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29/03/2007
-
13h47
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O novo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, minimizou nesta quinta-feira a disputa entre as centrais sindicais pelo controle do ministério. Presidente nacional do PDT, partido que tem vários representantes na Força Sindical, Lupi disse que o ministério "estará com as portas abertas para todas as centrais sindicais".
Ele ressaltou que não é ligado à Força. "Não sou da Força, sou do PDT", disse. A entidade é presidida pelo deputado Paulo Pereira da Silva, do PDT paulista. Lupi substituiu Luiz Marinho no comando da pasta --que presidiu anteriormente a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Ontem, seis centrais sindicais ligadas à CUT se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para criticar a troca no comando do ministério. Eles argumentaram que Marinho fez um bom trabalho na pasta e representava os trabalhadores.
Miro
Lupi também teve que responder sobre a provocação do presidente Lula que, no discurso da posse, fez uma brincadeira com o líder do PDT na Câmara, Miro Teixeira (RJ). "Deus te abençoe, que o Miro não te atrapalhe e permita que você seja bem sucedido na sua vida", disse o presidente.
O PDT quase perdeu o ministério porque saiu em defesa da CPI do Apagão Aéreo e se posicionou contra a MP do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que cria um fundo com recursos do FGTS.
"O Miro é amigo pessoal do presidente Lula. Nós temos 23 deputados e todos estão muito afinados com o governo. No caso da CPI, assinamos o requerimento de criação porque não houve orientação do Planalto. Mas depois recuamos", disse.
Mínimo
Sobre o reajuste no salário mínimo, Lupi defendeu que "quanto maior for o seu valor, maior será a justiça social no país". Mas ponderou que vai trabalhar em sintonia com o Ministério da Fazenda.
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Lupi nega vínculo com Força Sindical e minimiza pressão de centrais
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O novo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, minimizou nesta quinta-feira a disputa entre as centrais sindicais pelo controle do ministério. Presidente nacional do PDT, partido que tem vários representantes na Força Sindical, Lupi disse que o ministério "estará com as portas abertas para todas as centrais sindicais".
Ele ressaltou que não é ligado à Força. "Não sou da Força, sou do PDT", disse. A entidade é presidida pelo deputado Paulo Pereira da Silva, do PDT paulista. Lupi substituiu Luiz Marinho no comando da pasta --que presidiu anteriormente a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Ontem, seis centrais sindicais ligadas à CUT se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para criticar a troca no comando do ministério. Eles argumentaram que Marinho fez um bom trabalho na pasta e representava os trabalhadores.
Miro
Lupi também teve que responder sobre a provocação do presidente Lula que, no discurso da posse, fez uma brincadeira com o líder do PDT na Câmara, Miro Teixeira (RJ). "Deus te abençoe, que o Miro não te atrapalhe e permita que você seja bem sucedido na sua vida", disse o presidente.
O PDT quase perdeu o ministério porque saiu em defesa da CPI do Apagão Aéreo e se posicionou contra a MP do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que cria um fundo com recursos do FGTS.
"O Miro é amigo pessoal do presidente Lula. Nós temos 23 deputados e todos estão muito afinados com o governo. No caso da CPI, assinamos o requerimento de criação porque não houve orientação do Planalto. Mas depois recuamos", disse.
Mínimo
Sobre o reajuste no salário mínimo, Lupi defendeu que "quanto maior for o seu valor, maior será a justiça social no país". Mas ponderou que vai trabalhar em sintonia com o Ministério da Fazenda.
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