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13/04/2007
-
08h07
FELIPE BÄCHTOLD
da Agência Folha
A Justiça Federal em Goiás negou um pedido da Diocese de Jataí (324 km de Goiânia) para suspender a desapropriação de uma fazenda da igreja no município. A propriedade Nossa Senhora de Guadalupe foi considerada improdutiva pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em 2005 e vale, pelos cálculos do órgão, cerca de R$ 8,1 milhões.
Com a decisão, o Incra vai pedir à Justiça Federal a declaração da posse da propriedade para finalizar a desapropriação. A fazenda deve receber até 70 famílias, todas ligadas à Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura).
Os advogados da igreja, porém, vão apelar ao Tribunal Regional Federal. No pedido encaminhado à Justiça Federal, a diocese disse que a fazenda foi classificada como improdutiva porque o Incra computou no cálculo uma parte da fazenda que seria reserva ambiental.
A propriedade tem 1.367 hectares e está parcialmente arrendada para terceiros. A área foi invadida por membros do MST (Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em agosto de 2006.
A advogada da diocese, Ana Cristina Teixeira de Paula, diz que a igreja mantém na área uma colônia de recuperação de dependentes de drogas. Os ganhos da igreja com o arrendamento, segundo ela, são reservados para ações sociais.
De acordo com o Incra, a fazenda está em uma das regiões do Estado mais valorizadas, intensamente ocupada por produtores de soja.
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da Agência Folha
A Justiça Federal em Goiás negou um pedido da Diocese de Jataí (324 km de Goiânia) para suspender a desapropriação de uma fazenda da igreja no município. A propriedade Nossa Senhora de Guadalupe foi considerada improdutiva pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em 2005 e vale, pelos cálculos do órgão, cerca de R$ 8,1 milhões.
Com a decisão, o Incra vai pedir à Justiça Federal a declaração da posse da propriedade para finalizar a desapropriação. A fazenda deve receber até 70 famílias, todas ligadas à Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura).
Os advogados da igreja, porém, vão apelar ao Tribunal Regional Federal. No pedido encaminhado à Justiça Federal, a diocese disse que a fazenda foi classificada como improdutiva porque o Incra computou no cálculo uma parte da fazenda que seria reserva ambiental.
A propriedade tem 1.367 hectares e está parcialmente arrendada para terceiros. A área foi invadida por membros do MST (Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em agosto de 2006.
A advogada da diocese, Ana Cristina Teixeira de Paula, diz que a igreja mantém na área uma colônia de recuperação de dependentes de drogas. Os ganhos da igreja com o arrendamento, segundo ela, são reservados para ações sociais.
De acordo com o Incra, a fazenda está em uma das regiões do Estado mais valorizadas, intensamente ocupada por produtores de soja.
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