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13/04/2007
-
20h14
da Agência Folha
Índios de uma reserva carajá em Santa Fé do Araguaia (446 km de Palmas, TO) mantêm três funcionários da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) reféns desde quarta-feira.
Eles exigem a presença do coordenador regional do órgão nas aldeias para discutir mudanças no atendimento prestado pela entidade aos índios.
Segundo a Funasa, os funcionários --um motorista, um engenheiro e um técnico em saneamento-- estão sendo bem-tratados. Outros sete empregados da entidade também foram feitos reféns, mas já foram liberados. Na reserva, vivem cerca de 300 pessoas.
Os índios reclamam que a Funasa planeja mudanças no sistema de transporte que serve às aldeias. Atualmente, carros do próprio órgão são usados para transportar os indígenas. Pelo plano, uma empresa terceirizada passaria a fazer o serviço.
Os carajás temem que, com a mudança, um dos motoristas da fundação, que é casado com uma índia e vive com dez filhos na aldeia, seja transferido. Também dizem que na empresa terceirizada trabalha um acusado de tentar matar um índio carajá. Os indígenas falam que não foram consultados sobre a alteração.
O coordenador regional da Funasa, João dos Reis, concordou em ir ao local na segunda-feira para negociar. Hoje à tarde, ele disse à Folha que os índios haviam aceitado liberar os reféns, o que não foi confirmado por um dos líderes da reserva nem pela assessoria da Funasa.
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Eles exigem a presença do coordenador regional do órgão nas aldeias para discutir mudanças no atendimento prestado pela entidade aos índios.
Segundo a Funasa, os funcionários --um motorista, um engenheiro e um técnico em saneamento-- estão sendo bem-tratados. Outros sete empregados da entidade também foram feitos reféns, mas já foram liberados. Na reserva, vivem cerca de 300 pessoas.
Os índios reclamam que a Funasa planeja mudanças no sistema de transporte que serve às aldeias. Atualmente, carros do próprio órgão são usados para transportar os indígenas. Pelo plano, uma empresa terceirizada passaria a fazer o serviço.
Os carajás temem que, com a mudança, um dos motoristas da fundação, que é casado com uma índia e vive com dez filhos na aldeia, seja transferido. Também dizem que na empresa terceirizada trabalha um acusado de tentar matar um índio carajá. Os indígenas falam que não foram consultados sobre a alteração.
O coordenador regional da Funasa, João dos Reis, concordou em ir ao local na segunda-feira para negociar. Hoje à tarde, ele disse à Folha que os índios haviam aceitado liberar os reféns, o que não foi confirmado por um dos líderes da reserva nem pela assessoria da Funasa.
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