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16/04/2007
-
19h52
da Folha Online
O senador cassado Expedito Júnior (PR-RO) recorreu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para tentar reaver seu mandato. O TRE-RO (Tribunal Regional Eleitoral) de Rondônia cassou na quinta-feira o mandato dele por crime eleitoral.
Expedito foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral de compra de votos nas eleições de 2006, e adiantou que vai recorrer da decisão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
No pedido ao TSE, pede a concessão de liminar suspender a decisão do TRE-RO e continuar no exercício do mandato até o julgamento do recurso pelo tribunal. O pedido de liminar vai ser analisado pelo ministro Caputo Bastos.
Segundo denúncia do Ministério Público, Expedito fazia parte de um esquema que contratou funcionários da empresa Rocha Vigilância, às vésperas do primeiro turno das eleições de 2006, para trabalhar como "formiguinhas" --nome dado aos cabos eleitorais em Rondônia.
De acordo a investigação dos promotores, os funcionários teriam recebido R$ 100, cada um, para votar no grupo de candidatos que, além de Expedido, inclui o governador Ivo Cassol (PPS), a mulher e o irmão do senador, Val Ferreira e José Antônio, respectivamente.
No entendimento do Ministério Público, o esquema de contratação de "formiguinhas" caracterizaria a compra de votos, o que é vedado pela lei eleitoral.
Na semana passada, o senador divulgou nota dizendo que a decisão tomada pelo TRE-RO "infelizmente não condiz com a realidade do que foi apurado no processo e que nunca houve envolvimento dele direto, indireto ou mesmo consentido, com os fatos noticiados".
"O TRE decidiu com base em presunção e, sem provas efetivas, contrariando todos os precedentes do TSE. Razão pela qual estou tomando as medidas judiciais cabíveis para o restabelecimento da verdade", afirmou em nota.
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Leia o que já foi publicado sobre Expedito Júnior
Senador cassado de Rondônia recorre ao TSE para reaver mandato
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O senador cassado Expedito Júnior (PR-RO) recorreu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para tentar reaver seu mandato. O TRE-RO (Tribunal Regional Eleitoral) de Rondônia cassou na quinta-feira o mandato dele por crime eleitoral.
Expedito foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral de compra de votos nas eleições de 2006, e adiantou que vai recorrer da decisão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
No pedido ao TSE, pede a concessão de liminar suspender a decisão do TRE-RO e continuar no exercício do mandato até o julgamento do recurso pelo tribunal. O pedido de liminar vai ser analisado pelo ministro Caputo Bastos.
Segundo denúncia do Ministério Público, Expedito fazia parte de um esquema que contratou funcionários da empresa Rocha Vigilância, às vésperas do primeiro turno das eleições de 2006, para trabalhar como "formiguinhas" --nome dado aos cabos eleitorais em Rondônia.
De acordo a investigação dos promotores, os funcionários teriam recebido R$ 100, cada um, para votar no grupo de candidatos que, além de Expedido, inclui o governador Ivo Cassol (PPS), a mulher e o irmão do senador, Val Ferreira e José Antônio, respectivamente.
No entendimento do Ministério Público, o esquema de contratação de "formiguinhas" caracterizaria a compra de votos, o que é vedado pela lei eleitoral.
Na semana passada, o senador divulgou nota dizendo que a decisão tomada pelo TRE-RO "infelizmente não condiz com a realidade do que foi apurado no processo e que nunca houve envolvimento dele direto, indireto ou mesmo consentido, com os fatos noticiados".
"O TRE decidiu com base em presunção e, sem provas efetivas, contrariando todos os precedentes do TSE. Razão pela qual estou tomando as medidas judiciais cabíveis para o restabelecimento da verdade", afirmou em nota.
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