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17/04/2007
-
09h17
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PT), disse ontem que o governo tem o compromisso de acabar em quatro anos com contratos de terceirização de serviços.
Segundo ele, a obrigação consta de um termo de ajustamento de conduta que o governo assinou com o Ministério Público Federal. O ministro afirmou que há cerca de 35 mil pessoas trabalhando no serviço público como mão-de-obra terceirizada.
Reportagem da Folha de anteontem revelou que a conta do governo com pagamento a terceirizados cresceu 75% em termos reais, de 2002 a 2006. Também descontada a inflação, a elevação do gasto com funcionalismo contratado diretamente pela estrutura federal ficou em 15% no período.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometia acabar com a terceirização, mas essa conta subiu de R$ 857 milhões em 2002 (último ano da gestão FHC) para R$ 1,96 bilhão em 2006.
Sobre o número de terceirizados, Bernardo disse que ''só nos hospitais públicos federais são aproximadamente 22 mil''.
Ele negou incoerência entre o discurso e a prática do governo nesse tema. ''Eram muito mais [terceirizados]. Já substituímos uma série deles, mas ainda temos mais de 35 mil pessoas trabalhando na forma de temporários. Estamos fazendo concurso, mas a substituição não acontece imediatamente.''
Nos últimos quatro anos, outros 33 mil terceirizados foram substituídos por funcionários contratados após concurso, segundo o governo.
O Ministério do Planejamento não informou a data de assinatura do termo de ajustamento com o Ministério Público Federal citado pelo ministro.
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da Agência Folha, em Curitiba
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PT), disse ontem que o governo tem o compromisso de acabar em quatro anos com contratos de terceirização de serviços.
Segundo ele, a obrigação consta de um termo de ajustamento de conduta que o governo assinou com o Ministério Público Federal. O ministro afirmou que há cerca de 35 mil pessoas trabalhando no serviço público como mão-de-obra terceirizada.
Reportagem da Folha de anteontem revelou que a conta do governo com pagamento a terceirizados cresceu 75% em termos reais, de 2002 a 2006. Também descontada a inflação, a elevação do gasto com funcionalismo contratado diretamente pela estrutura federal ficou em 15% no período.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometia acabar com a terceirização, mas essa conta subiu de R$ 857 milhões em 2002 (último ano da gestão FHC) para R$ 1,96 bilhão em 2006.
Sobre o número de terceirizados, Bernardo disse que ''só nos hospitais públicos federais são aproximadamente 22 mil''.
Ele negou incoerência entre o discurso e a prática do governo nesse tema. ''Eram muito mais [terceirizados]. Já substituímos uma série deles, mas ainda temos mais de 35 mil pessoas trabalhando na forma de temporários. Estamos fazendo concurso, mas a substituição não acontece imediatamente.''
Nos últimos quatro anos, outros 33 mil terceirizados foram substituídos por funcionários contratados após concurso, segundo o governo.
O Ministério do Planejamento não informou a data de assinatura do termo de ajustamento com o Ministério Público Federal citado pelo ministro.
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