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18/04/2007
-
08h32
SIMONE IGLESIAS
da Agência Folha, em Porto Alegre
O vice-governador do Rio Grande do Sul, Paulo Afonso Feijó (DEM, ex-PFL), causou constrangimento ao dizer, ao lado da governadora Yeda Crusius (PSDB), que "não é governo" e que "governos estão por trás do empobrecimento das nações".
A declaração acentuou o clima de animosidade entre ele e a governadora. Feijó --um empresário em primeiro mandato eletivo-- reclama que ele e o DEM estão sendo excluídos do governo.
O vice de Yeda discursou na noite de anteontem, ao lado da governadora, na abertura do 20º Fórum da Liberdade, em Porto Alegre. "Hoje estou governo, mas não sou governo. Em mim cresce a convicção, agora que estou do outro lado do balcão, de que os governos estão por trás do empobrecimento das nações", disse.
Yeda não respondeu diretamente a Feijó durante o evento. Em seu discurso, disse que "se passaram mais de cem dias de governo e que é chegado o momento de trabalhar".
Em entrevista, o vice-governador disse ter sido convidado apenas uma vez por Yeda para discutir projetos. "Não nos sentimos oposição nem situação. O DEM tem condições de colaborar com a solução de problemas na gestão. Porém, não somos ouvidos."
A relação entre Yeda e Feijó é ruim desde o início do governo. A tucana afirma não confiar em seu vice. Em todas as atividades em que Yeda não pode participar, um secretário ocupa seu lugar em vez do vice.
No mês passado, a governadora cancelou viagem de trabalho aos Estados Unidos para que Feijó não assumisse o governo. A tucana afirmou que, enquanto não houver relação de confiança, não passará o cargo ao vice.
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Vice de Yeda Crusius diz que "está no governo, mas não é governo"
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da Agência Folha, em Porto Alegre
O vice-governador do Rio Grande do Sul, Paulo Afonso Feijó (DEM, ex-PFL), causou constrangimento ao dizer, ao lado da governadora Yeda Crusius (PSDB), que "não é governo" e que "governos estão por trás do empobrecimento das nações".
A declaração acentuou o clima de animosidade entre ele e a governadora. Feijó --um empresário em primeiro mandato eletivo-- reclama que ele e o DEM estão sendo excluídos do governo.
O vice de Yeda discursou na noite de anteontem, ao lado da governadora, na abertura do 20º Fórum da Liberdade, em Porto Alegre. "Hoje estou governo, mas não sou governo. Em mim cresce a convicção, agora que estou do outro lado do balcão, de que os governos estão por trás do empobrecimento das nações", disse.
Yeda não respondeu diretamente a Feijó durante o evento. Em seu discurso, disse que "se passaram mais de cem dias de governo e que é chegado o momento de trabalhar".
Em entrevista, o vice-governador disse ter sido convidado apenas uma vez por Yeda para discutir projetos. "Não nos sentimos oposição nem situação. O DEM tem condições de colaborar com a solução de problemas na gestão. Porém, não somos ouvidos."
A relação entre Yeda e Feijó é ruim desde o início do governo. A tucana afirma não confiar em seu vice. Em todas as atividades em que Yeda não pode participar, um secretário ocupa seu lugar em vez do vice.
No mês passado, a governadora cancelou viagem de trabalho aos Estados Unidos para que Feijó não assumisse o governo. A tucana afirmou que, enquanto não houver relação de confiança, não passará o cargo ao vice.
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