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19/04/2007
-
10h23
da Folha de S.Paulo
Em nome do ministro Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro disse que "ele [assessor] foi investigado e não tem nenhum momento que indique que ele tenha algum tipo de participação neste tipo de prática. Ele não aparece tratando de nenhum processo, apesar de ser assessor do ministro".
Castro também falou sobre outras denúncias e referências que constam no inquérito da PF contra Paulo Medina. Disse que "vincular um empréstimo de 2004 com uma investigação de 2006 ou é má-fé contra o meu cliente ou é desconhecimento dos fatos". Ele se refere a um empréstimo de R$ 440 mil que o advogado Virgílio Medina concedeu ao irmão Paulo Medina.
A transação consta da declaração de renda de Virgílio referente ao ano-base de 2005, conforme o inquérito da PF. Segundo a polícia, Virgílio teria intermediado a venda de uma decisão judicial assinada por seu irmão.
Para Castro, a transação do empréstimo é "totalmente legal e foi devidamente informada ao Tribunal de Contas da União e ao STJ".
O advogado diz que a renda de Virgílio é compatível com a concessão do empréstimo. Depois de analisar o conteúdo do inquérito no qual o ministro também é investigado, Castro avalia que a situação é a melhor possível para o seu cliente.
"Ele foi gravado na investigação. Isso foi excelente, porque mostrou que em nenhuma de suas conversas ele falou sobre processos. Agora, as conversas do irmão dele têm que ser investigadas, porque parece que ele tratou de processos. Isso acontece muito nos tribunais. Isso é um câncer no Judiciário."
Para Castro, "todo juiz, todo advogado honesto, todos que atuam no Judiciário têm como sua maior preocupação que alguém esteja mercadejando seu nome".
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Em nome do ministro Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro disse que "ele [assessor] foi investigado e não tem nenhum momento que indique que ele tenha algum tipo de participação neste tipo de prática. Ele não aparece tratando de nenhum processo, apesar de ser assessor do ministro".
Castro também falou sobre outras denúncias e referências que constam no inquérito da PF contra Paulo Medina. Disse que "vincular um empréstimo de 2004 com uma investigação de 2006 ou é má-fé contra o meu cliente ou é desconhecimento dos fatos". Ele se refere a um empréstimo de R$ 440 mil que o advogado Virgílio Medina concedeu ao irmão Paulo Medina.
A transação consta da declaração de renda de Virgílio referente ao ano-base de 2005, conforme o inquérito da PF. Segundo a polícia, Virgílio teria intermediado a venda de uma decisão judicial assinada por seu irmão.
Para Castro, a transação do empréstimo é "totalmente legal e foi devidamente informada ao Tribunal de Contas da União e ao STJ".
O advogado diz que a renda de Virgílio é compatível com a concessão do empréstimo. Depois de analisar o conteúdo do inquérito no qual o ministro também é investigado, Castro avalia que a situação é a melhor possível para o seu cliente.
"Ele foi gravado na investigação. Isso foi excelente, porque mostrou que em nenhuma de suas conversas ele falou sobre processos. Agora, as conversas do irmão dele têm que ser investigadas, porque parece que ele tratou de processos. Isso acontece muito nos tribunais. Isso é um câncer no Judiciário."
Para Castro, "todo juiz, todo advogado honesto, todos que atuam no Judiciário têm como sua maior preocupação que alguém esteja mercadejando seu nome".
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