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26/04/2007 - 18h00

Acusados de elo com máfia querem evitar cadeia de segurança máxima

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CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio

Os advogados Nélio Machado e Ubiratan Guedes tentam manter seus clientes --Ailton Guimarães Jorge (o Capitão Guimarães) e Aniz Abraão David (o Anísio),-- no Rio de Janeiro. Os dois foram presos no último dia 13 pela Polícia Federal durante a Operação Hurricane, que desarticulou uma suposta quadrilha especializada na compra de sentenças judiciais para favorecer a máfia do jogo.

A 6ª Vara Criminal do Rio determinou a prisão preventiva de 24 acusados (sem foro privilegiado) de ligação com a máfia do jogo. Pelos planos da Polícia Federal, eles ficariam na carceragem do Ponto Zero, em Benfica, até o final dos depoimentos --que se encerram no dia 7 de maio. Depois disso, seriam transferidos para o presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS).

Os dois advogados ajuizaram habeas corpus pedindo que Guimarães e Aniz não sejam transferidos para Campo Grande. Eles argumentam que o processo tramita no Rio e não há motivo para eles irem para Campo Grande.

Guimarães, Aniz e o bicheiro Antonio Petrus Kalil, o Turcão, depuseram hoje na 6ª Vara. O advogado de Turcão saiu sem falar com a imprensa.

A megaoperação da Polícia Federal atingiu magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio. Eles são acusados de praticar os crimes de tráfico de influência, corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Dos 25 presos inicialmente, quatro (com foro privilegiado) foram soltos no final de semana: ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.

Os 21 restantes tiveram a prisão preventiva decretada. Mais tarde, a Justiça decretou a prisão de mais três, elevando para 24 o número de denunciados no inquérito que tramita na 6ª Vara Criminal do Rio. Os quatro acusados com foro privilegiado terão de apresentar defesa ao STF (Supremo Tribunal Federal).

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