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26/04/2007 - 19h39

Juíza mantém transferência de presos para MS e libera encontro com advogados

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da Folha Online, no Rio e em SP

A juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio, negou hoje o pedido de Ailton Guimarães Jorge (o Capitão Guimarães) e Aniz Abraão David (o Anísio), de permanecerem presos no Rio após a conclusão dos depoimentos dos acusados de ligação com a quadrilha que atuava na compra de sentenças para beneficiar a máfia do jogo.

Eles dois e o bicheiro Antonio Petrus Kalil (Turcão) depuseram hoje na 6ª Vara Federal Criminal do Rio. Os depoimentos dos acusados sem foro privilegiado continua até o dia 7 de maio. Depois, eles serão transferidos para o presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS).

Os advogados Nélio Machado e Ubiratan Guedes --que defendem Guimarães e Aniz, respectivamente-- pediram para eles não serem transferidos para Campo Grande, pois possuem residência no Rio.

Enquanto durarem os depoimentos, eles permanecerão no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, em Benfica.

Por outro lado, a juíza concedeu aos acusados o direito de se encontrarem reservadamente com seus advogados.

Ela também autorizou que Turcão possa receber seu médico pessoal enquanto estiver preso. Ele passou mal hoje antes de depor.

A Operação Hurricane (furacão) da Polícia Federal atingiu magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio. Eles são acusados de praticar os crimes de tráfico de influência, corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Dos 25 presos inicialmente, quatro (com foro privilegiado) foram soltos no final de semana: ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.

Os 21 restantes tiveram a prisão preventiva decretada. Mais tarde, a Justiça decretou a prisão de mais três, elevando para 24 o número de denunciados no inquérito que tramita na 6ª Vara Criminal do Rio. Os quatro acusados com foro privilegiado terão de apresentar defesa ao STF (Supremo Tribunal Federal).

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