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30/04/2007
-
18h49
da Folha Online
O novo arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, que assumiu neste domingo, e o vice-presidente da Celam (Conselho do Episcopado Latino-Americano), d. Geraldo Lyrio Rocha, recém-empossado arcebispo de Mariana (MG), são os favoritos à presidências da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
A avalição é do padre José Oscar Beozzo, coordenador do Cesep (Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular), formado em ciências sociais na Bélgica, em teologia na Itália e doutor em história pela USP (Universidade de São Paulo).
A CNBB reúne-se a partir desta terça-feira em Indaiatuba (SP) para a 45ª Assembléia Geral. A entidade escolherá os novos mandatários de seus cargos de direção --presidente, vice e secretário-geral. A cada quatro anos, os cerca de 300 bispos brasileiros decidem pelo voto a face política do catolicismo no Brasil.
Para Beozzo, d. Odilo Scherer aparece como "nome natural". "Pela tradição, o eleito geralmente ocupou a secretaria da CNBB, como d. Odilo". Ele, porém, aponta um fator que pode pesar na decisão de d. Scherer, justamente a arquidiocese de São Paulo.
"São duas funções que exigem muito. A arquidiocese de São Paulo é uma das maiores do mundo. É muito difícil conciliá-la com a presidência da CNBB. Isso pode pesar na decisão de d. Odilo Scherer."
Já d. Geraldo Lyrio Rocha credencia-se para a disputa por ocupar atualmente a vice-presidência da Celam. "O cargo tem projeção em toda a América Latina, o que pode favorecer Lyrio Rocha à frente da CNBB", explica Beozzo.
O especialista aponta outro fator a favor de d. Geraldo: o fato de ele ter assumido recentemente a arquidiocese de Mariana (MG), substituindo d. Luciano Mendes, morto em agosto de 2006. "O episcopado de Minas Gerais é bastante numeroso."
Uma possível surpresa poderá vir da região amazônica, de acordo com o José Oscar Beozzo. Para ele, a campanha nacional da fraternidade deste ano --cujo tema é a Amazônia-- pode influenciar os bispos e possibilitar a eleição de um nome da região.
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O novo arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, que assumiu neste domingo, e o vice-presidente da Celam (Conselho do Episcopado Latino-Americano), d. Geraldo Lyrio Rocha, recém-empossado arcebispo de Mariana (MG), são os favoritos à presidências da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
A avalição é do padre José Oscar Beozzo, coordenador do Cesep (Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular), formado em ciências sociais na Bélgica, em teologia na Itália e doutor em história pela USP (Universidade de São Paulo).
A CNBB reúne-se a partir desta terça-feira em Indaiatuba (SP) para a 45ª Assembléia Geral. A entidade escolherá os novos mandatários de seus cargos de direção --presidente, vice e secretário-geral. A cada quatro anos, os cerca de 300 bispos brasileiros decidem pelo voto a face política do catolicismo no Brasil.
Para Beozzo, d. Odilo Scherer aparece como "nome natural". "Pela tradição, o eleito geralmente ocupou a secretaria da CNBB, como d. Odilo". Ele, porém, aponta um fator que pode pesar na decisão de d. Scherer, justamente a arquidiocese de São Paulo.
"São duas funções que exigem muito. A arquidiocese de São Paulo é uma das maiores do mundo. É muito difícil conciliá-la com a presidência da CNBB. Isso pode pesar na decisão de d. Odilo Scherer."
Já d. Geraldo Lyrio Rocha credencia-se para a disputa por ocupar atualmente a vice-presidência da Celam. "O cargo tem projeção em toda a América Latina, o que pode favorecer Lyrio Rocha à frente da CNBB", explica Beozzo.
O especialista aponta outro fator a favor de d. Geraldo: o fato de ele ter assumido recentemente a arquidiocese de Mariana (MG), substituindo d. Luciano Mendes, morto em agosto de 2006. "O episcopado de Minas Gerais é bastante numeroso."
Uma possível surpresa poderá vir da região amazônica, de acordo com o José Oscar Beozzo. Para ele, a campanha nacional da fraternidade deste ano --cujo tema é a Amazônia-- pode influenciar os bispos e possibilitar a eleição de um nome da região.
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