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02/05/2007
-
10h17
do Agora
Vizinhos do estádio do Pacaembu (zona oeste) pretendem ir à polícia reclamar do encontro dos jovens com o papa Bento 16, no próximo dia 10, às 18h. A Associação de Moradores Viva Pacaembu, que já fez um boletim de ocorrência contra o evento da Igreja Universal do Reino de Deus, no último sábado, informou que agirá da mesma forma com os católicos.
A entidade tem uma liminar (decisão judicial provisória) que proíbe shows e apresentações musicais no local desde o fim de 2005. O documento tem validade até que uma ação dos moradores seja julgada ou haja acordo com a prefeitura. "Ninguém movimenta a Justiça para depois abrir uma exceção para uma comunidade, uma religião ou qualquer coisa", diz o presidente da Viva Pacaembu, Pedro Ernesto Py, que é católico. "Minha fé não tem nada a ver com o bem-estar do bairro."
No sábado passado, a Igreja Universal tinha autorização da prefeitura para realizar um jogo de futebol beneficente, mas fez um evento que incluiu apresentação musical no meio da tarde. A associação fez um boletim de ocorrência, e a prefeitura prometeu apurar se realmente houve show.
No caso do encontro com o papa, todo o cronograma está traçado. Haverá montagem de palco, passagem de som, canções e telão na praça Charles Müller. "Nesse caso é diferente, porque desde o início estava acordado que haveria apresentações. É um evento que acontece uma vez por século e tem grande planejamento", ponderou ontem o secretário municipal de Esportes, Walter Feldman, que autoriza o uso do estádio.
Segundo ele, a prefeitura está próxima de fechar um acordo com a associação de moradores para que haja apenas dois shows por ano no local. "Perdemos muitos espaços de apresentação na cidade. Queremos chegar a um acordo no Pacaembu", disse. "Se os moradores entenderem que o encontro com o papa é um show, vamos descontar dessa cota. Vai sobrar um só para o resto do ano."
Para Py, porém, o ato é um desrespeito à Justiça. "A questão é bem clara: não pode ter show. Isso está acima da minha vontade ou da vontade da prefeitura."
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Vizinhos do estádio do Pacaembu (zona oeste) pretendem ir à polícia reclamar do encontro dos jovens com o papa Bento 16, no próximo dia 10, às 18h. A Associação de Moradores Viva Pacaembu, que já fez um boletim de ocorrência contra o evento da Igreja Universal do Reino de Deus, no último sábado, informou que agirá da mesma forma com os católicos.
A entidade tem uma liminar (decisão judicial provisória) que proíbe shows e apresentações musicais no local desde o fim de 2005. O documento tem validade até que uma ação dos moradores seja julgada ou haja acordo com a prefeitura. "Ninguém movimenta a Justiça para depois abrir uma exceção para uma comunidade, uma religião ou qualquer coisa", diz o presidente da Viva Pacaembu, Pedro Ernesto Py, que é católico. "Minha fé não tem nada a ver com o bem-estar do bairro."
No sábado passado, a Igreja Universal tinha autorização da prefeitura para realizar um jogo de futebol beneficente, mas fez um evento que incluiu apresentação musical no meio da tarde. A associação fez um boletim de ocorrência, e a prefeitura prometeu apurar se realmente houve show.
No caso do encontro com o papa, todo o cronograma está traçado. Haverá montagem de palco, passagem de som, canções e telão na praça Charles Müller. "Nesse caso é diferente, porque desde o início estava acordado que haveria apresentações. É um evento que acontece uma vez por século e tem grande planejamento", ponderou ontem o secretário municipal de Esportes, Walter Feldman, que autoriza o uso do estádio.
Segundo ele, a prefeitura está próxima de fechar um acordo com a associação de moradores para que haja apenas dois shows por ano no local. "Perdemos muitos espaços de apresentação na cidade. Queremos chegar a um acordo no Pacaembu", disse. "Se os moradores entenderem que o encontro com o papa é um show, vamos descontar dessa cota. Vai sobrar um só para o resto do ano."
Para Py, porém, o ato é um desrespeito à Justiça. "A questão é bem clara: não pode ter show. Isso está acima da minha vontade ou da vontade da prefeitura."
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