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02/05/2007
-
13h24
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje que o ministro Paulo Medina, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), "deve explicações" sobre as denúncias de que estaria supostamente envolvido com a máfia dos jogos, descoberta pela Operação Hurricane (furacão) da Polícia Federal. Para Chinaglia, a "situação dele não é confortável".
O ministro deve pedir nesta quarta-feira afastamento definitivo do STJ como forma de evitar que o requerimento parta dos demais colegas da corte.
"Pelo o que eu li, a movimentação de outros ministros do STJ é no sentido de que ele se afaste. Creio que eles devam estar fazendo [isso] de tal maneira que o afastamento não resulte numa condenação antecipada, ainda que ele esteja, naturalmente, devendo não só explicações. A situação dele não é confortável", afirmou.
Chinaglia não comentou se o Congresso vai alterar a lei que permite aos magistrados e ministros de tribunais superiores, além de alguns funcionários públicos envolvidos em irregularidades se afastarem recebendo aposentadoria integral.
No caso de Medina, se deixar o STJ ele receberá por mês R$ 22.650 --mesmo salário da ativa.
O ministro foi acusado pela PF de vender sentenças favoráveis às casas de bingos. O advogado Virgílio Medina, irmão do ministro, foi preso pela PF acusado de atuar como intermediador da venda das sentenças.
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Chinaglia diz que Paulo Medina deve explicações sobre denúncias
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O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje que o ministro Paulo Medina, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), "deve explicações" sobre as denúncias de que estaria supostamente envolvido com a máfia dos jogos, descoberta pela Operação Hurricane (furacão) da Polícia Federal. Para Chinaglia, a "situação dele não é confortável".
O ministro deve pedir nesta quarta-feira afastamento definitivo do STJ como forma de evitar que o requerimento parta dos demais colegas da corte.
"Pelo o que eu li, a movimentação de outros ministros do STJ é no sentido de que ele se afaste. Creio que eles devam estar fazendo [isso] de tal maneira que o afastamento não resulte numa condenação antecipada, ainda que ele esteja, naturalmente, devendo não só explicações. A situação dele não é confortável", afirmou.
Chinaglia não comentou se o Congresso vai alterar a lei que permite aos magistrados e ministros de tribunais superiores, além de alguns funcionários públicos envolvidos em irregularidades se afastarem recebendo aposentadoria integral.
No caso de Medina, se deixar o STJ ele receberá por mês R$ 22.650 --mesmo salário da ativa.
O ministro foi acusado pela PF de vender sentenças favoráveis às casas de bingos. O advogado Virgílio Medina, irmão do ministro, foi preso pela PF acusado de atuar como intermediador da venda das sentenças.
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