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02/05/2007
-
19h20
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
O advogado Diego Luiz Berbare Bandeira, que defende o policial civil Celso Pereira de Almeida, o "Xuxinha" --acusado de vazar informações da PF sobre a Operação Têmis, que que desarticulou uma quadrilha especializada na compra de sentenças para beneficiar casas de bingo e obter de forma fraudulenta benefícios fiscais--, disse nesta quarta-feira que não teve acesso a qualquer documento do inquérito a que seu cliente responde.
"Não tive acesso a nenhum papel, a nenhum documento sobre o processo contra meu cliente. Isso é ilegal. Criou-se o tribunal de exceção, onde não há acesso a nada por parte do acusado", afirmou Bandeira.
O defensor de Almeida disse que pretende ir a Brasília nesta sexta-feira ou na próxima segunda-feira para ter as primeiras informações sobre o processo, que está no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Almeida foi denunciado (acusado formalmente) hoje pelo MPF (Ministério Público Federal) juntamente com mais outros cinco suspeitos por vazamento de informações da Operação Têmis.
Eles são acusados de vazar informações sobre o inquérito apura a denúncia de quem um juiz federal convocado para compor o TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região teria recebido para dar uma sentença favorável em detrimento da fiscalização fazendária.
Reportagem da Folha de S.Paulo informa que diálogos interceptados pela PF revelaram que o empresário Sidney Ribeiro --que atuava como lobista e intermediário na suposta quadrilha-- contratara Celso Pereira de Almeida e o outro policial civil, José Luiz Costa Álvares, para rastrear os telefones usados pelo grupo.
O objetivo era verificar se havia algum ''grampo". Um funcionário da Telefônica confirmou que os telefones indicados estavam sendo monitorados. E aí os membros da suposta quadrilha foram alertados sobre o monitoramento.
De acordo com a matéria, dois dias antes da operação alguns funcionários retiraram caixas com documentos dos gabinetes dos juízes Djalma Moreira Gomes, da 25ª Vara Cível, e Maria Cristina Barongeno Cukierkorn, da 23ª Vara Cível.
Já o advogado Pardo é suspeito de intermediar transações entre juízes e empresários. Ele também é sócio de firma fornecedora de máquinas para bingos.
De acordo com o MPF, Sérgio Ayala teria participado das negociações entre Sidney, Celso e Washington.
Denúncia
Além do crime de quebra de segredo da Justiça, o MPF informa que o empresário Sidney Ribeiro também vai responder pelo crime de corrupção ativa. Já Celso de Almeida e Washington Rodrigues são acusados também por corrupção passiva.
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da Folha de S.Paulo
O advogado Diego Luiz Berbare Bandeira, que defende o policial civil Celso Pereira de Almeida, o "Xuxinha" --acusado de vazar informações da PF sobre a Operação Têmis, que que desarticulou uma quadrilha especializada na compra de sentenças para beneficiar casas de bingo e obter de forma fraudulenta benefícios fiscais--, disse nesta quarta-feira que não teve acesso a qualquer documento do inquérito a que seu cliente responde.
"Não tive acesso a nenhum papel, a nenhum documento sobre o processo contra meu cliente. Isso é ilegal. Criou-se o tribunal de exceção, onde não há acesso a nada por parte do acusado", afirmou Bandeira.
O defensor de Almeida disse que pretende ir a Brasília nesta sexta-feira ou na próxima segunda-feira para ter as primeiras informações sobre o processo, que está no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Almeida foi denunciado (acusado formalmente) hoje pelo MPF (Ministério Público Federal) juntamente com mais outros cinco suspeitos por vazamento de informações da Operação Têmis.
Eles são acusados de vazar informações sobre o inquérito apura a denúncia de quem um juiz federal convocado para compor o TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região teria recebido para dar uma sentença favorável em detrimento da fiscalização fazendária.
Reportagem da Folha de S.Paulo informa que diálogos interceptados pela PF revelaram que o empresário Sidney Ribeiro --que atuava como lobista e intermediário na suposta quadrilha-- contratara Celso Pereira de Almeida e o outro policial civil, José Luiz Costa Álvares, para rastrear os telefones usados pelo grupo.
O objetivo era verificar se havia algum ''grampo". Um funcionário da Telefônica confirmou que os telefones indicados estavam sendo monitorados. E aí os membros da suposta quadrilha foram alertados sobre o monitoramento.
De acordo com a matéria, dois dias antes da operação alguns funcionários retiraram caixas com documentos dos gabinetes dos juízes Djalma Moreira Gomes, da 25ª Vara Cível, e Maria Cristina Barongeno Cukierkorn, da 23ª Vara Cível.
Já o advogado Pardo é suspeito de intermediar transações entre juízes e empresários. Ele também é sócio de firma fornecedora de máquinas para bingos.
De acordo com o MPF, Sérgio Ayala teria participado das negociações entre Sidney, Celso e Washington.
Denúncia
Além do crime de quebra de segredo da Justiça, o MPF informa que o empresário Sidney Ribeiro também vai responder pelo crime de corrupção ativa. Já Celso de Almeida e Washington Rodrigues são acusados também por corrupção passiva.
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