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04/05/2007
-
12h36
REGIANE SOARES
da Folha Online
Os 280 funcionários da Superintendência do Ibama (Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de Manaus entraram em greve nesta sexta-feira em protesto pela divisão do órgão. A paralisação é por tempo indeterminado e suspende a análise de processos internos e o atendimento ao público.
Segundo o analista ambiental Marcelo Dutra, que está no comando da greve, o objetivo dos funcionários é chamar a atenção da classe política e da sociedade para a divisão do Ibama em dois órgãos. Para os grevistas, a mudança vai acabar com a função mais importante do instituto que é a gestão ambiental.
"Não sabemos exatamente quem tem interesse em acabar coma última função do Ibama, a gestão ambiental, pois o licenciamento de obras é um ato administrativo", disse Dutra.
Na semana passada, o governo anunciou a reestruturação do Ministério do Meio Ambiente, que incluiu a divisão do Ibama. A mudança deu origem ao Instituto Chico Mendes, que ficará responsável pelas unidades de conservação da natureza e por programas de pesquisa da biodiversidade. Já o Ibama ficará responsável pela concessão das licenças ambientais.
Segundo Dutra, a divisão vai prejudicar os trabalhos realizados pelo Ibama, que já tem problemas de infra-estrutura. O ambientalista disse que o instituto sofre com falta de veículos e espaço físico.
"Quem é contrário à fiscalização e à questão ambiental vai aplaudir a divisão, que não fortalece o órgão. Pelo contrário, gera vários entendimentos e vários comandos", afirmou Dutra, que sugeriu a criação de uma diretoria de fiscalização ambiental subordinada à presidência do Ibama para fortalecer o órgão.
Dutra ressaltou que, apesar da greve, a fiscalização de denúncias relevantes e o tratamento de animais silvestres estão mantidos.
Ainda não há confirmação de greve de funcionários do Ibama em outros Estados.
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Funcionários do Ibama em Manaus fazem greve de protesto
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Os 280 funcionários da Superintendência do Ibama (Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de Manaus entraram em greve nesta sexta-feira em protesto pela divisão do órgão. A paralisação é por tempo indeterminado e suspende a análise de processos internos e o atendimento ao público.
Segundo o analista ambiental Marcelo Dutra, que está no comando da greve, o objetivo dos funcionários é chamar a atenção da classe política e da sociedade para a divisão do Ibama em dois órgãos. Para os grevistas, a mudança vai acabar com a função mais importante do instituto que é a gestão ambiental.
"Não sabemos exatamente quem tem interesse em acabar coma última função do Ibama, a gestão ambiental, pois o licenciamento de obras é um ato administrativo", disse Dutra.
Na semana passada, o governo anunciou a reestruturação do Ministério do Meio Ambiente, que incluiu a divisão do Ibama. A mudança deu origem ao Instituto Chico Mendes, que ficará responsável pelas unidades de conservação da natureza e por programas de pesquisa da biodiversidade. Já o Ibama ficará responsável pela concessão das licenças ambientais.
Segundo Dutra, a divisão vai prejudicar os trabalhos realizados pelo Ibama, que já tem problemas de infra-estrutura. O ambientalista disse que o instituto sofre com falta de veículos e espaço físico.
"Quem é contrário à fiscalização e à questão ambiental vai aplaudir a divisão, que não fortalece o órgão. Pelo contrário, gera vários entendimentos e vários comandos", afirmou Dutra, que sugeriu a criação de uma diretoria de fiscalização ambiental subordinada à presidência do Ibama para fortalecer o órgão.
Dutra ressaltou que, apesar da greve, a fiscalização de denúncias relevantes e o tratamento de animais silvestres estão mantidos.
Ainda não há confirmação de greve de funcionários do Ibama em outros Estados.
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