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11/05/2007
-
17h52
da Ansa, em Brasília
João Pedro Stédile, um dos líderes do MST (Movimento dos Sem-terra) disse nesta sexta-feira que o papa Bento 16 é incapaz de compreender a realidade latino-americana por sua condição de 'branco e alemão'.
Stédile disse à agência de noticias italiana Ansa que "o papa é branco, alemão, intelectual, europeu, e não tem uma cultura em relação à América Latina" e por isso "nós compreendemos as dificuldades que ele tem em entender os problemas do povo pobre latino-americano".
O líder do MST também defendeu a Teologia da Libertação, corrente de esquerda católica com a qual o papa tem demonstrado conflitos desde seus tempos de cardeal.
"A Teologia da Libertação não é uma corrente, nem seita. É uma forma de os cristãos progressistas interpretarem o mundo. Todo cristão progressista usa esses critérios, mesmo que não saiba. E a história é construída pelas pessoas progressistas. Os moribundos e atrasados são os conservadores, os reacionários", disse Stédile.
"Nós, dos movimentos sociais brasileiros, somos muito gratos aos nossos companheiros e amigos da Igreja Católica e de todas as Igrejas Cristãs do Brasil, que interpretam o mundo pela ótica da Teologia da Libertação e, por isso, ajudam a população pobre a se organizar, a se libertar, a enxergar o mundo com seus próprios olhos", disse ainda o líder do MST.
Em relação à polêmica sobre o uso de preservativos, Stédile disse que "as pessoas têm o dever de proteger sua saúde e as demais pessoas com quem se relacionam".
Stédile também se referiu ao problema da Aids na África e disse que papa "deve assumir a sua responsabilidade social, sobretudo em relação ao povo africano, que vem sendo dizimado pela aids".
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Líder do MST diz que papa não entende latinos por ser "branco e alemão"
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João Pedro Stédile, um dos líderes do MST (Movimento dos Sem-terra) disse nesta sexta-feira que o papa Bento 16 é incapaz de compreender a realidade latino-americana por sua condição de 'branco e alemão'.
Stédile disse à agência de noticias italiana Ansa que "o papa é branco, alemão, intelectual, europeu, e não tem uma cultura em relação à América Latina" e por isso "nós compreendemos as dificuldades que ele tem em entender os problemas do povo pobre latino-americano".
O líder do MST também defendeu a Teologia da Libertação, corrente de esquerda católica com a qual o papa tem demonstrado conflitos desde seus tempos de cardeal.
"A Teologia da Libertação não é uma corrente, nem seita. É uma forma de os cristãos progressistas interpretarem o mundo. Todo cristão progressista usa esses critérios, mesmo que não saiba. E a história é construída pelas pessoas progressistas. Os moribundos e atrasados são os conservadores, os reacionários", disse Stédile.
"Nós, dos movimentos sociais brasileiros, somos muito gratos aos nossos companheiros e amigos da Igreja Católica e de todas as Igrejas Cristãs do Brasil, que interpretam o mundo pela ótica da Teologia da Libertação e, por isso, ajudam a população pobre a se organizar, a se libertar, a enxergar o mundo com seus próprios olhos", disse ainda o líder do MST.
Em relação à polêmica sobre o uso de preservativos, Stédile disse que "as pessoas têm o dever de proteger sua saúde e as demais pessoas com quem se relacionam".
Stédile também se referiu ao problema da Aids na África e disse que papa "deve assumir a sua responsabilidade social, sobretudo em relação ao povo africano, que vem sendo dizimado pela aids".
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