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11/05/2007
-
18h36
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A CPI do Apagão Aéreo concluiu que os pilotos do jato Legacy --que se chocou com o Boeing da Gol no ano passado-- devem prestar depoimento à comissão para esclarecer detalhes do acidente. Caso contrário, a CPI cogita pedir a prisão dos norte-americanos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore.
O vice-presidente da CPI, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse à Folha Online que esse entendimento baseia-se em documento que os dois pilotos assinaram ao deixar o Brasil depois de serem detidos pela Polícia Federal na época do acidente. Eles assinaram um termo se comprometendo a colaborar com as investigações e prestarem esclarecimentos todas as vezes em que forem convocados.
"Eles assinaram um termo. Se não cumprirem, nós podemos pedir a prisão preventiva dos dois. Esse termo [de compromisso] é um requisito para a prisão preventiva caso se recusem a depor", afirmou.
O deputado explicou que cabe à Justiça, acionada pela CPI, solicitar a prisão dos pilotos nessa circunstância. Cunha se posicionou contra a CPI se deslocar para os Estados Unidos com o objetivo de ouvir os pilotos.
"Eles é que estão sendo acusados. Por que nós que temos que nos deslocar?", questionou.
Cunha também discorda da possibilidade de os pilotos serem ouvidos por meio de carta rogatória, como chegou a cogitar o presidente da CPI, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI).
"Acho imprescindível que eles sejam ouvidos porque foram indiciados", afirmou Cunha.
A Polícia Federal concluiu no inquérito --que investigou o acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy-- que a colisão foi provocada pelos norte-americanos --que teriam desligado o transponder (equipamento anti-colisão da aeronave). O delegado responsável pelo inquérito, Renato Sayão, será ouvido na terça-feira pela CPI.
Cindacta
Na segunda-feira, integrantes da CPI do Apagão vão à sede do Cindacta-1, em Brasília, para conhecer como funciona o sistema de controle aéreo nacional. O presidente da CPI disse que a visita funcionará como uma "aula" para os parlamentares.
Parte dos controladores que trabalhavam no dia do acidente com o Boeing da Gol atua no Cindacta-1.
Os parlamentares decidiram começar as investigações da CPI com o acidente --uma vez que, no entendimento da comissão, abriu caminho para a crise que se instalou no sistema áreo do país.
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A CPI do Apagão Aéreo concluiu que os pilotos do jato Legacy --que se chocou com o Boeing da Gol no ano passado-- devem prestar depoimento à comissão para esclarecer detalhes do acidente. Caso contrário, a CPI cogita pedir a prisão dos norte-americanos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore.
O vice-presidente da CPI, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse à Folha Online que esse entendimento baseia-se em documento que os dois pilotos assinaram ao deixar o Brasil depois de serem detidos pela Polícia Federal na época do acidente. Eles assinaram um termo se comprometendo a colaborar com as investigações e prestarem esclarecimentos todas as vezes em que forem convocados.
"Eles assinaram um termo. Se não cumprirem, nós podemos pedir a prisão preventiva dos dois. Esse termo [de compromisso] é um requisito para a prisão preventiva caso se recusem a depor", afirmou.
O deputado explicou que cabe à Justiça, acionada pela CPI, solicitar a prisão dos pilotos nessa circunstância. Cunha se posicionou contra a CPI se deslocar para os Estados Unidos com o objetivo de ouvir os pilotos.
"Eles é que estão sendo acusados. Por que nós que temos que nos deslocar?", questionou.
Cunha também discorda da possibilidade de os pilotos serem ouvidos por meio de carta rogatória, como chegou a cogitar o presidente da CPI, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI).
"Acho imprescindível que eles sejam ouvidos porque foram indiciados", afirmou Cunha.
A Polícia Federal concluiu no inquérito --que investigou o acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy-- que a colisão foi provocada pelos norte-americanos --que teriam desligado o transponder (equipamento anti-colisão da aeronave). O delegado responsável pelo inquérito, Renato Sayão, será ouvido na terça-feira pela CPI.
Cindacta
Na segunda-feira, integrantes da CPI do Apagão vão à sede do Cindacta-1, em Brasília, para conhecer como funciona o sistema de controle aéreo nacional. O presidente da CPI disse que a visita funcionará como uma "aula" para os parlamentares.
Parte dos controladores que trabalhavam no dia do acidente com o Boeing da Gol atua no Cindacta-1.
Os parlamentares decidiram começar as investigações da CPI com o acidente --uma vez que, no entendimento da comissão, abriu caminho para a crise que se instalou no sistema áreo do país.
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