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12/05/2007
-
09h09
DIEGO ZANCHETTA
do Agora
No dia da canonização do frei Galvão, a igreja de Guaratinguetá (a 176 km a nordeste de São Paulo) inaugurada em homenagem ao então beato, em 1998, virou ponto obrigatório para centenas de romeiros.
Cerca de 400 fiéis passaram pela manhã na paróquia São José de Frei Galvão, onde um telão transmitiu ao vivo a missa celebrada pelo papa Bento 16 no Campo de Marte, na zona norte de São Paulo.
Os ônibus de turistas começaram a chegar à igreja de frei Galvão desde o início da manhã, por volta das 6h30. Católicos emocionados de várias regiões do país iniciaram por Guaratinguetá a viagem para acompanhar a visita do papa à cidade de Aparecida (167 km de São Paulo).
Além de muitos pedidos, o primeiro santo brasileiro recebeu agradecimentos por "milagres" atribuídos a ele. A dona-de-casa Maria da Consolação Martins, 39 anos, veio de Belo Horizonte (MG) na esperança de provar um novo milagre de frei Galvão. Ela acredita que a filha Luiza Helena, 9 anos, foi curada pelo santo de uma meningite bacteriana. "No ano passado, quando surgiu a possibilidade da canonização do frei, minha filha ganhou uma imagem do santo, que estava sempre com ela. Neste ano, ela foi internada com meningite em março e, depois, nos outros exames, a doença desapareceu."
Polêmica
Enquanto Guaratinguetá vive dias de festa, uma historiadora de Pindamonhangaba (141 km de São Paulo) prepara documentos que podem provar que frei Galvão nasceu e foi batizado na cidade vizinha. Convites para a festa de Nossa Senhora do Rosário de 1943, encontrados no Museu Histórico e Pedagógico de Pindamonhangaba, mostram que a organização do evento chamava a população para a festa na cidade "onde o frei Galvão foi batizado" --na capela dos Corrêas, segundo a historiadora Maria Ceres Salles. "Por favor, é só um documento. Não quero roubar o santo de ninguém", disse.
O pároco Edson Galvão, 66 anos, que se diz parente da quarta geração do santo, confirma que os pais de frei Galvão moravam em Pindamonhangaba, mas diz que não existe documento oficial sobre o nascimento.
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Cerca de 400 fiéis passaram pela manhã na paróquia São José de Frei Galvão, onde um telão transmitiu ao vivo a missa celebrada pelo papa Bento 16 no Campo de Marte, na zona norte de São Paulo.
Os ônibus de turistas começaram a chegar à igreja de frei Galvão desde o início da manhã, por volta das 6h30. Católicos emocionados de várias regiões do país iniciaram por Guaratinguetá a viagem para acompanhar a visita do papa à cidade de Aparecida (167 km de São Paulo).
Além de muitos pedidos, o primeiro santo brasileiro recebeu agradecimentos por "milagres" atribuídos a ele. A dona-de-casa Maria da Consolação Martins, 39 anos, veio de Belo Horizonte (MG) na esperança de provar um novo milagre de frei Galvão. Ela acredita que a filha Luiza Helena, 9 anos, foi curada pelo santo de uma meningite bacteriana. "No ano passado, quando surgiu a possibilidade da canonização do frei, minha filha ganhou uma imagem do santo, que estava sempre com ela. Neste ano, ela foi internada com meningite em março e, depois, nos outros exames, a doença desapareceu."
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Enquanto Guaratinguetá vive dias de festa, uma historiadora de Pindamonhangaba (141 km de São Paulo) prepara documentos que podem provar que frei Galvão nasceu e foi batizado na cidade vizinha. Convites para a festa de Nossa Senhora do Rosário de 1943, encontrados no Museu Histórico e Pedagógico de Pindamonhangaba, mostram que a organização do evento chamava a população para a festa na cidade "onde o frei Galvão foi batizado" --na capela dos Corrêas, segundo a historiadora Maria Ceres Salles. "Por favor, é só um documento. Não quero roubar o santo de ninguém", disse.
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