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19/05/2007 - 18h38

Prefeitura de Camaçari nega ter funcionário acusado em operação da PF

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da Folha Online

A Prefeitura de Camaçari (BA) negou neste sábado (19) que Zaqueu de Oliveira Filho, um dos investigados na Operação Navalha, pertença ao quadro de servidores do município. A informação de que Zaqueu de Oliveira é servidor, porém, está no despacho do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Zaqueu Oliveira se apresentou à Polícia Federal neste sábado e é apontado nas investigações como integrante da suposta quadrilha que fraudava licitações públicas para a realização de obras.

A Prefeitura, por meio do secretário de Administração, Ademar Delgado, e da coordenadora de gestão de pessoas, Ana Cláudia Dantas da Silva, esclarece que o citado, em momento algum, trabalhou para a atual administração. No entanto, o município não informou se Zaqueu Oliveira já foi funcionário em administrações anteriores.

Operação

A PF (Polícia Federal) prendeu neste sábado Zaqueu de Oliveira Filho, apontado como integrante da suposta quadrilha que fraudava licitações públicas para a realização de obras, como as previstas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o Luz Para Todos --ambas do governo federal. Ele era o último acusado de envolvimento na quadrilha que estava solto.

Na quinta-feira (17), outros 46 apontados de envolvimento no esquema foram presos pela PF na chamada Operação Navalha, entre eles, o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB), o filho do ex-governador João Alves Filho (DEM-SE), João Alves Neto, dois sobrinhos do governador Jackson Lago (PDT-MA) --Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior--, além dos prefeitos de Sinop, Nilson Aparecido Leitão (PSDB-MT) e de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (PT-BA).

Oliveira Filho teria comparecido espontaneamente à Superintendência da PF. No despacho da ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça) --que autorizou os mandados de prisão--, ele é acusado de ter sido corrompido pelo esquema de máfia das licitações e envolver-se em episódios de direcionamento de recursos do Ministério das Cidades para execução de obras no município de Camaçari, numa fraude que envolveu a empresa Gautama.

Segundo o despacho ministra, ele solicitou por duas vezes, para ele e o prefeito de Camaçari, passagens aéreas e hospedagem em hotéis.

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