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23/05/2007
-
21h59
GABRIELA GUERREIRO
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O PMDB encaminhou hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o nome de Márcio Zimmermann para substituir Silas Rondeau no Ministério de Minas e Energia. Atual secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do ministério, Zimmermann é um técnico ligado à ministra Dilma Roussef (Casa Civil). O presidente Lula, no entanto, não afirmou se aceitará a indicação dos peemedebistas.
O partido quer definir até o final desta semana o nome que vai substituir Rondeau na pasta. O grupo do PMDB no Senado chegou a cogitar nomes de ex-diretores da Eletrobrás, mas prefere uma indicação com perfil simultaneamente técnico e político.
A Folha Online apurou que os senadores peemedebistas tiveram dificuldades para encontrar um substituto à altura de Rondeau --que consideravam ter o perfil ideal para a pasta, pois tinha trânsito político com as bancadas do partido e, ao mesmo tempo, mantinha relação de confiança com a ministra Dilma, ex-titular do ministério.
O partido teme indicar um nome com perfil político, incapaz de contornar os problemas do setor elétrico. Nos bastidores, peemedebistas admitem temer um novo apagão elétrico no país se um político passar a gerir a pasta --o que colocaria o partido na berlinda frente à má gestão do cargo.
O PMDB quer acelerar a escolha do novo ministro para evitar que o PT consiga emplacar uma indicação sua para a pasta. O secretário-executivo do ministério, Nelson Hubner, que assumiu o cargo interinamente no lugar de Rondeau, é considerado dentro do PT um nome técnico capaz de permanecer no cargo se fizer um bom trabalho.
Disputa
O grupo do PMDB no Senado não abre mão de indicar o substituto de Rondeau, já que a pasta está na cota dos senadores do partido. Os senadores peemedebistas já receberam do presidente do PMDB, Michel Temer (SP), o sinal de que a bancada do partido na Câmara não vai entrar na disputa pelo cargo.
A disputa entre os aliados sobre a gestão do setor elétrico é intensa diante dos recursos disponíveis para a pasta --que controla grande parte das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e estatais com orçamentos elevados, como a Eletrobrás e a Eletronorte.
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PMDB indica Márcio Zimmermann para substituir Silas Rondeau
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O PMDB encaminhou hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o nome de Márcio Zimmermann para substituir Silas Rondeau no Ministério de Minas e Energia. Atual secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do ministério, Zimmermann é um técnico ligado à ministra Dilma Roussef (Casa Civil). O presidente Lula, no entanto, não afirmou se aceitará a indicação dos peemedebistas.
O partido quer definir até o final desta semana o nome que vai substituir Rondeau na pasta. O grupo do PMDB no Senado chegou a cogitar nomes de ex-diretores da Eletrobrás, mas prefere uma indicação com perfil simultaneamente técnico e político.
A Folha Online apurou que os senadores peemedebistas tiveram dificuldades para encontrar um substituto à altura de Rondeau --que consideravam ter o perfil ideal para a pasta, pois tinha trânsito político com as bancadas do partido e, ao mesmo tempo, mantinha relação de confiança com a ministra Dilma, ex-titular do ministério.
O partido teme indicar um nome com perfil político, incapaz de contornar os problemas do setor elétrico. Nos bastidores, peemedebistas admitem temer um novo apagão elétrico no país se um político passar a gerir a pasta --o que colocaria o partido na berlinda frente à má gestão do cargo.
O PMDB quer acelerar a escolha do novo ministro para evitar que o PT consiga emplacar uma indicação sua para a pasta. O secretário-executivo do ministério, Nelson Hubner, que assumiu o cargo interinamente no lugar de Rondeau, é considerado dentro do PT um nome técnico capaz de permanecer no cargo se fizer um bom trabalho.
Disputa
O grupo do PMDB no Senado não abre mão de indicar o substituto de Rondeau, já que a pasta está na cota dos senadores do partido. Os senadores peemedebistas já receberam do presidente do PMDB, Michel Temer (SP), o sinal de que a bancada do partido na Câmara não vai entrar na disputa pelo cargo.
A disputa entre os aliados sobre a gestão do setor elétrico é intensa diante dos recursos disponíveis para a pasta --que controla grande parte das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e estatais com orçamentos elevados, como a Eletrobrás e a Eletronorte.
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