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06/10/2003 - 06h57

Ressonância magnética rende Prêmio Nobel de Medicina

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da Folha Online

Os cientistas Paul Lauterbur, dos Estados Unidos, e Peter Mansfield, do Reino Unido, foram anunciados como os ganhadores do Prêmio Nobel de Medicina de 2003, segundo o Instituto Karolinska, na Suécia.

"Eles fizeram descobertas fundamentais sobre o uso da ressonância magnética, que representa um avanço no diagnóstico médico e na pesquisa", comunicou a Assembléia do Nobel, ao justificar a escolha.

Lauterbur e Mansfield vão dividir um prêmio de US$ 1,3 milhão.

Contribuição

A ressonância magnética contribuiu para dar a esta ciência uma imagem ultramoderna e eficaz. Os dois exames, atualmente imprescindíveis na medicina, não podem substituir um ao outro.

"[A técnica] é mais adequada no estudo do cérebro, da coluna vertebral e das articulações. Para o abdome e a pélvis, os dois exames têm utilidade equivalente. Para exames dos pulmões, a melhor escolha é o scanner", explicou o doutor Francis Kunstingler, radiologista do hospital Paul Broussse, na periferia de Paris.

Extremamente precisa, a análise feita por ressonância magnética permite ver em duas ou três dimensões lesões impossíveis de detectar com outras técnicas, tais como lesões infecciosas ou inflamatórias, anomalias venosas, tumores cerebrais, lesões articulares ou hérnia de disco.

A ressonância tem a vantagem de não emitir nenhuma radiação: como seu nome indica, combina campo magnético com ondas de rádio sem incidir no organismo.

Deitado, o paciente é colocado em um túnel, enquanto ímãs, extremamente barulhentos, se agitam ao seu redor sob o efeito das ondas de rádio. O ruído produzido pelo funcionamento do aparelho e a necessidade de que o paciente fique totalmente imóvel são os principais inconvenientes da técnica atualmente.

Com agências internacionais

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