Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
15/01/2004 - 10h30

Conheça a missão do robô Spirit em solo marciano

Publicidade

da Folha Online

O robô Spirit deve coletar informações sobre dois locais definidos pela Nasa como maiores pontos de interesse científico. O primeiro é uma cratera situada a 250 metros de distância de seu local de pouso, que "fornecerá uma janela sobre o subsolo marciano", explicou o responsável científico pela missão, Steve Squyres.

A cratera tem cerca de 200 metros de diâmetro, precisou Squyres, professor da Universidade Cornell, que coordena os 250 pesquisadores envolvidos na missão da agência espacial norte-americana. No seu caminho, o robô recolherá e analisará amostras do solo em busca de sinais de água.

O Spirit pode levar dias e até mesmo semanas para chegar até esta cratera. Movido a energia solar, ele foi construído para percorrer cerca de 600 metros em três meses, tempo estimado de duração da missão.

Rumo às colinas

Em seguida, logo que a inspeção da cratera termine, o Spirit tomará a direção de colinas situadas a leste do local onde pousou, local chamado cratera de Gusev, perto do equador do planeta.

"O objetivo é tentar encontrar materiais que permitam saber se Gusev continha ou não um lago e quais eram as condições nesse lago", afirmou Squyres.

O problema é que, para chegar a essas colinas, o Spirit terá que percorrer os três quilômetros que a separam de seu local de pouso. A distância é cinco vezes maior do que a autonomia do robô, e Squyres explica que o Spirit pode "não chegar lá".

A missão

A missão Mars Exploration Rover ainda conta com um segundo robô, o Opportunity, irmão gêmeo do Spirit que deve chegar à superfície de Marte entre o dia 24 e o dia 25 de janeiro. Com o tamanho aproximado de um carrinho de golfe, cada robô pesa aproximadamente 180 quilos.

Com um custo recorde de US$ 820 milhões, a missão tem sido até agora um êxito total. O início ficou marcado por uma aterrissagem perfeita do Spirit no solo marciano, seguida pela transmissão de imagens de alta resolução com uma qualidade sem precedentes. Além disso, todos os instrumentos científicos instalados no primeiro robô estão em pleno funcionamento.

Leia mais
  • Robôs da Nasa enviados a Marte são "geólogos com rodas"
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página