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28/01/2004
-
07h51
da Folha de S.Paulo
Cientistas da Nasa podem ter descoberto a mais forte evidência de rochas formadas pela ação da água em Marte. O jipe Opportunity enviou imagens de placas que parecem conter finas camadas, informaram ontem os pesquisadores, em entrevista coletiva realizada no JPL (Laboratório de Propulsão a Jato), na Califórnia.
Na Terra, essas marcas são normalmente associadas às chamadas rochas sedimentares, produzidas pela deposição de material pela água ou pelo vento.
As camadas teriam espessura de um centímetro em alguns lugares, o que indica que provavelmente não são fruto de fluxos de lava, mas os cientistas da agência espacial norte-americana dizem que mais análises serão necessárias.
Caso as rochas sejam de fato sedimentares, provavelmente foram fruto da ação da água, não dos ventos, segundo os cientistas.
Todos esses dados devem ser obtidos quando o Opportunity puder iniciar suas andanças pelo solo de Meridiani Planum, em Marte. "Estamos para embarcar no que possivelmente será a viagem de campo geológica mais espetacular da história", disse Steve Squyres, cientista da missão.
Enquanto isso, a ESA (Agência Espacial Européia) planeja as últimas tentativas de contatar a sonda Beagle-2. Os derradeiros esforços com a Mars Express estão marcados para o início de fevereiro. E a sonda americana Mars Global Surveyor tentará fotografar sinais do veículo no solo.
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Cientistas da Nasa podem ter descoberto a mais forte evidência de rochas formadas pela ação da água em Marte. O jipe Opportunity enviou imagens de placas que parecem conter finas camadas, informaram ontem os pesquisadores, em entrevista coletiva realizada no JPL (Laboratório de Propulsão a Jato), na Califórnia.
Nasa/JPL/Cornell |
Na Terra, essas marcas são normalmente associadas às chamadas rochas sedimentares, produzidas pela deposição de material pela água ou pelo vento.
As camadas teriam espessura de um centímetro em alguns lugares, o que indica que provavelmente não são fruto de fluxos de lava, mas os cientistas da agência espacial norte-americana dizem que mais análises serão necessárias.
Caso as rochas sejam de fato sedimentares, provavelmente foram fruto da ação da água, não dos ventos, segundo os cientistas.
Todos esses dados devem ser obtidos quando o Opportunity puder iniciar suas andanças pelo solo de Meridiani Planum, em Marte. "Estamos para embarcar no que possivelmente será a viagem de campo geológica mais espetacular da história", disse Steve Squyres, cientista da missão.
Enquanto isso, a ESA (Agência Espacial Européia) planeja as últimas tentativas de contatar a sonda Beagle-2. Os derradeiros esforços com a Mars Express estão marcados para o início de fevereiro. E a sonda americana Mars Global Surveyor tentará fotografar sinais do veículo no solo.
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