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29/03/2004
-
10h20
da Folha Online
A sonda orbital Mars Express, da ESA, detectou a presença de gás metano na atmosfera de Marte --um sinal de que pode haver formas de vida biológica no planeta vermelho.
De acordo com Vittorio Formisano, pesquisador da agência espacial européia, o metano tem um tempo de vida curto na atmosfera. Isso indica que a emissão do gás, no caso de Marte, foi relativamente recente --algo como algumas centenas de anos.
Restam, portanto, duas prováveis explicações para a presença do gás no planeta vermelho: bactérias semelhantes às encontradas na Terra ou atividade vulcânica.
O que intrigou os cientistas da ESA, no entanto, é a falta de evidências sobre vulcões ativos em Marte.
"Na minha opinião, é mais provável que a origem [do metano] seja a atividade vulcânica, mas preciso de mais observações", disse Formisano. "Por enquanto, tudo o que podemos dizer é que há evidências da presença de metano [na atmosfera de Marte] e isso aumenta as informações que temos sobre o planeta. Eventualmente poderemos encontrar a fonte de emissão."
Recentemente, os robôs da Nasa (agência espacial norte-americana) que exploram a superfície de Marte, o Spirit e o Opportunity, enviaram informações que permitiram chegar à conclusão de que já houve água em estado líquido correndo pela superfície do planeta, possivelmente um mar salgado semelhante aos mares encontrados na Terra.
Segundo dados da sonda Mars Express, Marte ainda tem grandes extensões de água congelada nos pólos do planeta.
Com agências internacionais
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Gás metano na atmosfera pode ser sinal de vida em Marte
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A sonda orbital Mars Express, da ESA, detectou a presença de gás metano na atmosfera de Marte --um sinal de que pode haver formas de vida biológica no planeta vermelho.
De acordo com Vittorio Formisano, pesquisador da agência espacial européia, o metano tem um tempo de vida curto na atmosfera. Isso indica que a emissão do gás, no caso de Marte, foi relativamente recente --algo como algumas centenas de anos.
Restam, portanto, duas prováveis explicações para a presença do gás no planeta vermelho: bactérias semelhantes às encontradas na Terra ou atividade vulcânica.
O que intrigou os cientistas da ESA, no entanto, é a falta de evidências sobre vulcões ativos em Marte.
"Na minha opinião, é mais provável que a origem [do metano] seja a atividade vulcânica, mas preciso de mais observações", disse Formisano. "Por enquanto, tudo o que podemos dizer é que há evidências da presença de metano [na atmosfera de Marte] e isso aumenta as informações que temos sobre o planeta. Eventualmente poderemos encontrar a fonte de emissão."
Recentemente, os robôs da Nasa (agência espacial norte-americana) que exploram a superfície de Marte, o Spirit e o Opportunity, enviaram informações que permitiram chegar à conclusão de que já houve água em estado líquido correndo pela superfície do planeta, possivelmente um mar salgado semelhante aos mares encontrados na Terra.
Segundo dados da sonda Mars Express, Marte ainda tem grandes extensões de água congelada nos pólos do planeta.
Com agências internacionais
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