Publicidade
Publicidade
08/09/2004
-
09h46
da Agência Lusa
As partículas de vento solar que hoje vão chegar à Terra a bordo de uma pequena cápsula da Nasa (agência espacial norte-americana) constituem material praticamente intacto desde os primórdios do nosso Sistema Solar, explica o astrônomo José Matos.
Lançada ao espaço em abril de 2001, a sonda Genesis liberta hoje uma pequena cápsula com partículas solares, que vai planar sobre o deserto do Utah, nos Estados Unidos, até ser recolhida em pleno vôo por helicópteros.
Para Matos, da Universidade de Aveiro, em Portugal, a missão da Nasa pode fornecer "uma chave" valiosa no estudo do Sistema Solar.
Química solar
"O vento solar é um fluxo de partículas que o Sol emite constantemente, e esta cápsula esteve durante 27 meses captando esse fluxo de partículas no espaço", disse. "Esse fluxo representa, no fundo, e com grande precisão, a composição química do Sol", continuou.
Segundo ele, o interesse dos cientistas reside no fato de o Sol manter a mesma composição química desde a origem do Sistema Solar --ou seja, ele se mantém praticamente inalterado, ao contrário da Terra.
Além disso, os cientistas estimam que o Sol contém 99% da matéria que existe em todo o Sistema Solar. "Ao analisar estas partículas temos acesso à composição química do próprio Sistema Solar", afirmou o astrônomo.
Fósseis espaciais
"Temos pouca coisa que tenha sobrado intacta, espécie de fósseis. Uma delas é justamente o vento solar, assim como os cometas, que também são estudados pela Nasa com o mesmo objetivo", disse Matos.
Matos explica que ainda não se conhecem detalhes da origem do Sistema Solar. "Temos uma idéia muito geral [sobre nosso sistema planetário]", disse.
Depois de deixar a cápsula com seu material de pesquisa na Terra, a Genesis volta a se afastar do planeta, até que entre em órbita do Sol para continuar as pesquisas.
Leia mais
Sonda Genesis sofre acidente ao chegar à Terra
Cápsula espacial com partículas de vento solar chega hoje à Terra
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a sonda espacial Genesis
Partículas podem revelar história do Sistema Solar, diz astrônomo
Publicidade
As partículas de vento solar que hoje vão chegar à Terra a bordo de uma pequena cápsula da Nasa (agência espacial norte-americana) constituem material praticamente intacto desde os primórdios do nosso Sistema Solar, explica o astrônomo José Matos.
Lançada ao espaço em abril de 2001, a sonda Genesis liberta hoje uma pequena cápsula com partículas solares, que vai planar sobre o deserto do Utah, nos Estados Unidos, até ser recolhida em pleno vôo por helicópteros.
Para Matos, da Universidade de Aveiro, em Portugal, a missão da Nasa pode fornecer "uma chave" valiosa no estudo do Sistema Solar.
Química solar
"O vento solar é um fluxo de partículas que o Sol emite constantemente, e esta cápsula esteve durante 27 meses captando esse fluxo de partículas no espaço", disse. "Esse fluxo representa, no fundo, e com grande precisão, a composição química do Sol", continuou.
Segundo ele, o interesse dos cientistas reside no fato de o Sol manter a mesma composição química desde a origem do Sistema Solar --ou seja, ele se mantém praticamente inalterado, ao contrário da Terra.
Além disso, os cientistas estimam que o Sol contém 99% da matéria que existe em todo o Sistema Solar. "Ao analisar estas partículas temos acesso à composição química do próprio Sistema Solar", afirmou o astrônomo.
Fósseis espaciais
"Temos pouca coisa que tenha sobrado intacta, espécie de fósseis. Uma delas é justamente o vento solar, assim como os cometas, que também são estudados pela Nasa com o mesmo objetivo", disse Matos.
Matos explica que ainda não se conhecem detalhes da origem do Sistema Solar. "Temos uma idéia muito geral [sobre nosso sistema planetário]", disse.
Depois de deixar a cápsula com seu material de pesquisa na Terra, a Genesis volta a se afastar do planeta, até que entre em órbita do Sol para continuar as pesquisas.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice