Publicidade
Publicidade
22/10/2004
-
15h26
da Folha Online
O grupo ambientalista internacional Greenpeace comemorou a aprovação da ratificação do Protocolo de Kyoto --tratado internacional que objetiva combater a emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global-- pelo parlamento russo.
Para começar a valer, o Protocolo de Kyoto tinha que ser ratificado por nações responsáveis por pelo menos 55% das emissões de gás carbônico (CO2) dos países industrializados.
Como os Estados Unidos decidiram em março de 2001 não ratificar o acordo, a taxa de 55% só poderia ser alcançada com a autorização de Moscou.
Para o diretor das campanhas do Greenpeace, Marcelo Furtado, agora o Brasil precisa ser mais ativo em políticas contra desmatamento.
"Agora que o protocolo entrará em vigência legal no mundo, o Brasil tem a obrigação junto à população brasileira de desenvolver uma política para mudanças climáticas que vise efetivamente coibir o desmatamento e eliminar as emissões de gases de efeito estufa", disse Furtado. "É fundamental que o país, membro do tratado, promova um aumento da participação das energias renováveis na sua matriz energética", acrescentou.
Na avaliação do Greenpeace, para evitar os piores impactos do aquecimento global --como mortes e deslocamentos de pessoas, perda de espécies de animais e plantas, destruição de habitats e eclosão de guerras entre as nações-- é necessário que até 2020 as emissões de gases de efeito estufa sejam reduzidas aos níveis de 1990.
Em seguida, segundo o grupo ambientalista, é preciso reduzir esse número à metade até meados do século 21.
Segundo o Greenpeace, é necessário que as reduções sejam, no mínimo, de até 30% dos níveis de 1990 (que é o "ano base" do Protocolo de Kyoto) até 2020 pelos países industrializados, com a meta mínima de 75% de reduções até a metade do século.
O grande desafio agora, de acordo com o Greenpeace, é trazer os EUA de volta ao esforço de proteger o planeta contra as mudanças climáticas.
Leia mais
EUA negam intenção de ratificar Protocolo de Kyoto
Parlamento russo aprova ratificação do Protocolo de Kyoto
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Protocolo de Kyoto
Leia mais notícias no especial Ambiente
Greenpeace comemora aprovação de Kyoto pelo parlamento russo
Publicidade
O grupo ambientalista internacional Greenpeace comemorou a aprovação da ratificação do Protocolo de Kyoto --tratado internacional que objetiva combater a emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global-- pelo parlamento russo.
Para começar a valer, o Protocolo de Kyoto tinha que ser ratificado por nações responsáveis por pelo menos 55% das emissões de gás carbônico (CO2) dos países industrializados.
Como os Estados Unidos decidiram em março de 2001 não ratificar o acordo, a taxa de 55% só poderia ser alcançada com a autorização de Moscou.
Para o diretor das campanhas do Greenpeace, Marcelo Furtado, agora o Brasil precisa ser mais ativo em políticas contra desmatamento.
"Agora que o protocolo entrará em vigência legal no mundo, o Brasil tem a obrigação junto à população brasileira de desenvolver uma política para mudanças climáticas que vise efetivamente coibir o desmatamento e eliminar as emissões de gases de efeito estufa", disse Furtado. "É fundamental que o país, membro do tratado, promova um aumento da participação das energias renováveis na sua matriz energética", acrescentou.
Na avaliação do Greenpeace, para evitar os piores impactos do aquecimento global --como mortes e deslocamentos de pessoas, perda de espécies de animais e plantas, destruição de habitats e eclosão de guerras entre as nações-- é necessário que até 2020 as emissões de gases de efeito estufa sejam reduzidas aos níveis de 1990.
Em seguida, segundo o grupo ambientalista, é preciso reduzir esse número à metade até meados do século 21.
Segundo o Greenpeace, é necessário que as reduções sejam, no mínimo, de até 30% dos níveis de 1990 (que é o "ano base" do Protocolo de Kyoto) até 2020 pelos países industrializados, com a meta mínima de 75% de reduções até a metade do século.
O grande desafio agora, de acordo com o Greenpeace, é trazer os EUA de volta ao esforço de proteger o planeta contra as mudanças climáticas.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice