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24/01/2005
-
12h09
da France Presse, em Londres
Em menos de dez anos, é possível que o aquecimento global chegue a um ponto irreversível. É o que diz um relatório internacional sobre o problema que causa secas, maus resultados agrícolas e falta de água, citado pelo jornal "The Independent".
O documento com título "Aceitando o desafio do clima" tem como destinatários os líderes mundiais e sua publicação coincide com o início da presidência britânica do G8. A luta contra o aquecimento global é uma das prioridades definidas pelo primeiro-ministro britânico, Tony Blair, no tempo que ficará na liderança do G8.
O ponto sem retorno está fixado em dois graus acima da temperatura média do planeta em 1750, antes da revolução industrial, explica o relatório, elaborado pelo Institute for Public Policy Research britânico, o Center for American Progress e o Australia Institute. Desde então, a temperatura subiu 0,8 grau, informa o "The Independent".
As conseqüências serão secas mais fortes, falta de água, desaparecimento de florestas, dificuldades na agricultura, alta do nível dos mares e intensificação das doenças, segundo o jornal.
"Temos pela frente uma bomba-relógio ecológica", disse Stephen Byers, ex-ministro dos Transportes e homem de confiança de Tony Blair.
O texto pede aos países do G8 que fechem um acordo para que até 2025, 25% de sua eletricidade tenha como origem fontes de energia renováveis.
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O documento com título "Aceitando o desafio do clima" tem como destinatários os líderes mundiais e sua publicação coincide com o início da presidência britânica do G8. A luta contra o aquecimento global é uma das prioridades definidas pelo primeiro-ministro britânico, Tony Blair, no tempo que ficará na liderança do G8.
O ponto sem retorno está fixado em dois graus acima da temperatura média do planeta em 1750, antes da revolução industrial, explica o relatório, elaborado pelo Institute for Public Policy Research britânico, o Center for American Progress e o Australia Institute. Desde então, a temperatura subiu 0,8 grau, informa o "The Independent".
As conseqüências serão secas mais fortes, falta de água, desaparecimento de florestas, dificuldades na agricultura, alta do nível dos mares e intensificação das doenças, segundo o jornal.
"Temos pela frente uma bomba-relógio ecológica", disse Stephen Byers, ex-ministro dos Transportes e homem de confiança de Tony Blair.
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