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11/07/2005
-
21h24
da EFE, em Pequim
Uma equipe de cientistas chineses iniciou os testes clínicos de uma vacina contra a Aids, que poderia ajudar a evitar o contágio do vírus de imunodeficiência humana (HIV) a um preço acessível, informou nesta segunda-feira a imprensa local.
"Normalmente, o vírus invade o corpo humano fundindo a membrana das células. A chave é proteger a entrada e evitar a fusão da membrana", declarou Gao Fu, chefe do instituto de pesquisa microbiológica da Academia China de Ciências, em um fórum sobre remédios contra a Aids em Pequim.
A vacina atualmente em fase de testes se concentra nas proteínas que fundem a membrana e evita que o vírus ataque as células, informou o jornal "China Daily".
Os doentes de Aids e os portadores do HIV teriam que se injetar a cada dia, acrescentou a fonte.
O remédio, cuja pesquisa começou há quatro anos, pertence a um novo tipo de medicinas que inibem a fusão do HIV, cujo modelo pioneiro foi o T20 americano, registrado pela Administração de Alimentos e Remédios dos EUA em março 2003.
Zhou Genfa, presidente da empresa FusoGen Pharmaceuticals, reconheceu ter se "inspirado" no T20 para o desenvolvimento do medicamento, mas utiliza um modelo molecular distinto para sua vacina.
O remédio, que poderia estar no mercado no fim de 2006, teria um preço "significativamente" mais baixo que o T20, cujo custo pode chegar a US$ 20 mil por ano.
A luta contra a Aids será uma das prioridades do 11º Plano Qüinqüenal do governo chinês (2006-2010), que se voltará especialmente para frear a extensão da epidemia do HIV, que atualmente afeta 840 mil pessoas na China, 80 mil das quais já desenvolveram a Aids, segundo dados oficiais.
No entanto, organismos independentes acreditam que estes números poderiam ser só a ponta do iceberg, já que durante décadas a China fez vista grossa para esta doença, apontada como "mal dos estrangeiros".
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Vacina chinesa contra Aids entra em fase de testes clínicos
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Uma equipe de cientistas chineses iniciou os testes clínicos de uma vacina contra a Aids, que poderia ajudar a evitar o contágio do vírus de imunodeficiência humana (HIV) a um preço acessível, informou nesta segunda-feira a imprensa local.
"Normalmente, o vírus invade o corpo humano fundindo a membrana das células. A chave é proteger a entrada e evitar a fusão da membrana", declarou Gao Fu, chefe do instituto de pesquisa microbiológica da Academia China de Ciências, em um fórum sobre remédios contra a Aids em Pequim.
A vacina atualmente em fase de testes se concentra nas proteínas que fundem a membrana e evita que o vírus ataque as células, informou o jornal "China Daily".
Os doentes de Aids e os portadores do HIV teriam que se injetar a cada dia, acrescentou a fonte.
O remédio, cuja pesquisa começou há quatro anos, pertence a um novo tipo de medicinas que inibem a fusão do HIV, cujo modelo pioneiro foi o T20 americano, registrado pela Administração de Alimentos e Remédios dos EUA em março 2003.
Zhou Genfa, presidente da empresa FusoGen Pharmaceuticals, reconheceu ter se "inspirado" no T20 para o desenvolvimento do medicamento, mas utiliza um modelo molecular distinto para sua vacina.
O remédio, que poderia estar no mercado no fim de 2006, teria um preço "significativamente" mais baixo que o T20, cujo custo pode chegar a US$ 20 mil por ano.
A luta contra a Aids será uma das prioridades do 11º Plano Qüinqüenal do governo chinês (2006-2010), que se voltará especialmente para frear a extensão da epidemia do HIV, que atualmente afeta 840 mil pessoas na China, 80 mil das quais já desenvolveram a Aids, segundo dados oficiais.
No entanto, organismos independentes acreditam que estes números poderiam ser só a ponta do iceberg, já que durante décadas a China fez vista grossa para esta doença, apontada como "mal dos estrangeiros".
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