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19/08/2005
-
16h56
da Folha Online
A farmacêutica Merck, responsável pelo antiinflamatório Vioxx, foi condenada a pagar US$ 253,4 milhões à viúva do norte-americano Robert Ernst. A decisão, tomada por um júri de Angleton (Texas), indica que o uso do medicamento acarretou a morte do paciente.
A quantia recebida por Carol Ernst deve compensar a perda do salário de seu falecido marido, que trabalhava como gerente da rede Wal-Mart, a "angústia mental" da viúva e a perda de seu companheiro. A Merck deve recorrer da decisão.
O júri --composto por sete homens e cinco mulheres-- chegou à decisão depois de dez horas e meia, divididas em dois dias. Eles afirmaram que a morte de Ernst foi causada pelo remédio --o paciente morreu enquanto dormia, em 2001.
O caso chamou a atenção das farmacêuticas, advogados, consumidores e analistas de mercado, pois dá a dimensão do problema enfrentado pela Merck. Nos Estados Unidos, há mais de 4.200 processos contra a fabricante do Vioxx.
A droga foi retirada do mercado em setembro de 2004, depois de descoberta sua ligação com o aumento do risco de derrames e ataques cardíacos.
Com agências internacionais
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A quantia recebida por Carol Ernst deve compensar a perda do salário de seu falecido marido, que trabalhava como gerente da rede Wal-Mart, a "angústia mental" da viúva e a perda de seu companheiro. A Merck deve recorrer da decisão.
O júri --composto por sete homens e cinco mulheres-- chegou à decisão depois de dez horas e meia, divididas em dois dias. Eles afirmaram que a morte de Ernst foi causada pelo remédio --o paciente morreu enquanto dormia, em 2001.
O caso chamou a atenção das farmacêuticas, advogados, consumidores e analistas de mercado, pois dá a dimensão do problema enfrentado pela Merck. Nos Estados Unidos, há mais de 4.200 processos contra a fabricante do Vioxx.
A droga foi retirada do mercado em setembro de 2004, depois de descoberta sua ligação com o aumento do risco de derrames e ataques cardíacos.
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