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06/09/2005
-
10h07
da EFE, em Londres
As doenças cardíacas são a principal causa de morte entre as mulheres européias, segundo um estudo apresentado em uma conferência que acontece na Irlanda.
As doenças cardíacas são dez vezes mais freqüentes entre esse grupo do que o câncer de mama, disse o professor Ian Graham, do hospital Adelaide and Meath, de Dublin, na conferência anual da Sociedade Européia de Cardiologia.
Segundo a professora Caroline Daley, do Royal Brompton Hospital, de Londres, um estudo realizado em 32 países europeus indica que as doenças cardiovasculares contribuem para 55% da mortalidade feminina e para 43% da masculina.
O problema, afirmam especialistas, é que as mulheres têm menos probabilidades de receber um diagnóstico correto e uma medicação adequada quando sofrem com esse tipo de doença.
Segundo Graham, as mulheres estão, além disso, muito pouco representadas nos testes de novos tratamentos contra essas doenças.
"O risco de uma mulher morrer no prazo de um ano após sofrer um primeiro ataque cardíaco é duas vezes maior do que o do homem", explicou o professor Graham. Segundo o médico, as doenças cardíacas se desenvolvem nas mulheres dez anos depois do que nos homens.
Em ambos os sexos, o tabaco, um alto nível de colesterol e a hipertensão aumentam o risco de sofrer de algum mal cardiovascular.
Depois da menopausa, as mulheres que apresentam esses fatores de risco têm mais chances de desenvolver uma doença cardiovascular que os homens de mesma idade. As chances de elas morrerem também são maiores.
As probabilidades de uma mulher ser submetida à cirurgia cardiovascular, por outro lado, são menores. Além disso, o sexo feminino responde pior ao tratamento para desbloquear as artérias, porque geralmente a doença entre as mulheres demora mais tempo até que seja detectada.
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Doenças cardíacas são a principal causa de morte entre européias
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As doenças cardíacas são a principal causa de morte entre as mulheres européias, segundo um estudo apresentado em uma conferência que acontece na Irlanda.
As doenças cardíacas são dez vezes mais freqüentes entre esse grupo do que o câncer de mama, disse o professor Ian Graham, do hospital Adelaide and Meath, de Dublin, na conferência anual da Sociedade Européia de Cardiologia.
Segundo a professora Caroline Daley, do Royal Brompton Hospital, de Londres, um estudo realizado em 32 países europeus indica que as doenças cardiovasculares contribuem para 55% da mortalidade feminina e para 43% da masculina.
O problema, afirmam especialistas, é que as mulheres têm menos probabilidades de receber um diagnóstico correto e uma medicação adequada quando sofrem com esse tipo de doença.
Segundo Graham, as mulheres estão, além disso, muito pouco representadas nos testes de novos tratamentos contra essas doenças.
"O risco de uma mulher morrer no prazo de um ano após sofrer um primeiro ataque cardíaco é duas vezes maior do que o do homem", explicou o professor Graham. Segundo o médico, as doenças cardíacas se desenvolvem nas mulheres dez anos depois do que nos homens.
Em ambos os sexos, o tabaco, um alto nível de colesterol e a hipertensão aumentam o risco de sofrer de algum mal cardiovascular.
Depois da menopausa, as mulheres que apresentam esses fatores de risco têm mais chances de desenvolver uma doença cardiovascular que os homens de mesma idade. As chances de elas morrerem também são maiores.
As probabilidades de uma mulher ser submetida à cirurgia cardiovascular, por outro lado, são menores. Além disso, o sexo feminino responde pior ao tratamento para desbloquear as artérias, porque geralmente a doença entre as mulheres demora mais tempo até que seja detectada.
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