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07/12/2005
-
10h06
da Efe, em Londres
Um estudo científico realizado entre 334 espécies de morcegos indica que os exemplares com os testículos maiores têm cérebros menores, publicou ontem a revista "Proceedings of the Royal Society B: Biological Letters".
A pesquisa, realizada por especialistas da Universidade de Syracusa, em Nova York (EUA), explica que os machos não podem desenvolver muito esses órgãos porque isso exigiria muita energia. Em seu particular processo evolutivo, os morcegos devem escolher entre cérebro ou testículos, afirmam os cientistas.
O desenvolvimento dos testículos em algumas espécies foi um recurso da seleção natural para atrair as fêmeas.
Em alguns casos, o tamanho dos genitais equivale a 8,5% da massa corporal total, enquanto a proporção encontrada nos macacos é de 0,02 a 0,75%.
Os cientistas comprovaram que, nas espécies cujas fêmeas são promíscuas, os machos com os maiores testículos e cérebros menores são os com mais chances de chamar atenção e procriar.
A escolha entre genitais ou cérebro acontece, segundo a equipe de Scott Pitnick, porque em ambos casos se trata de "tecidos custosos". "Como os cérebros relativamente grandes são metabolicamente difíceis de desenvolver e de manter, as mudanças de tamanho podem ser acompanhados por transformações compensatórias em outros tecidos custosos", afirmam no artigo.
Os cérebros menores foram detectados nas espécies de morcego cujas fêmeas têm comportamento promíscuo e dentro de um sistema de grupos com muitas fêmeas e machos onde se procura obter o maior número de cópulas.
"Em contraste, a promiscuidade masculina não tem qualquer impacto evolutivo no tamanho do cérebro", dizem os especialistas. Os cientistas constataram que, nas espécies monogâmicas de morcego, os machos têm os cérebros relativamente grandes.
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Um estudo científico realizado entre 334 espécies de morcegos indica que os exemplares com os testículos maiores têm cérebros menores, publicou ontem a revista "Proceedings of the Royal Society B: Biological Letters".
A pesquisa, realizada por especialistas da Universidade de Syracusa, em Nova York (EUA), explica que os machos não podem desenvolver muito esses órgãos porque isso exigiria muita energia. Em seu particular processo evolutivo, os morcegos devem escolher entre cérebro ou testículos, afirmam os cientistas.
O desenvolvimento dos testículos em algumas espécies foi um recurso da seleção natural para atrair as fêmeas.
Em alguns casos, o tamanho dos genitais equivale a 8,5% da massa corporal total, enquanto a proporção encontrada nos macacos é de 0,02 a 0,75%.
Os cientistas comprovaram que, nas espécies cujas fêmeas são promíscuas, os machos com os maiores testículos e cérebros menores são os com mais chances de chamar atenção e procriar.
A escolha entre genitais ou cérebro acontece, segundo a equipe de Scott Pitnick, porque em ambos casos se trata de "tecidos custosos". "Como os cérebros relativamente grandes são metabolicamente difíceis de desenvolver e de manter, as mudanças de tamanho podem ser acompanhados por transformações compensatórias em outros tecidos custosos", afirmam no artigo.
Os cérebros menores foram detectados nas espécies de morcego cujas fêmeas têm comportamento promíscuo e dentro de um sistema de grupos com muitas fêmeas e machos onde se procura obter o maior número de cópulas.
"Em contraste, a promiscuidade masculina não tem qualquer impacto evolutivo no tamanho do cérebro", dizem os especialistas. Os cientistas constataram que, nas espécies monogâmicas de morcego, os machos têm os cérebros relativamente grandes.
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