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21/12/2005
-
14h44
da France Presse
A China enfrenta um novo caso potencialmente grave de contaminação industrial, desta vez em Guangdong (sul), onde um rio foi afetado pelo vazamento do metal tóxico cádmio, informou a agência oficial Nova China.
A televisão do município de Yingde divulgou um comunicado da Nova China, pedindo a mais de um milhão de habitantes da cidade que não bebam água corrente.
A agência oficial de Pequim explicou que um bairro da cidade, onde vivem 100 mil pessoas e que está situado ao longo do rio Beijiang, está especialmente afetado pelo novo caso de contaminação industrial.
As autoridades provinciais informaram que o problema foi provocado por um grande vazamento, no domingo, de cádmio --muito tóxico em altas doses-- procedente de uma fundição de Shaoguan, 90 quilômetros ao norte de Yingde.
O volume de cádmio nas águas do Beijiang é dez vezes superior ao percentual permitido e ameaça seriamente outras cidades. Algumas delas serão afetadas dentro de dois dias, caso não funcionem as medidas anticontaminação colocadas em prática pelas autoridades locais.
O Beijiang é um afluente do rio das Pérolas, que alimenta os depósitos de água potável de várias cidades do norte de Guangdong. O governo tenta diluir a poluição e conter a mancha de resíduos tóxicos com barreiras.
"Três rios garantem a água potável da cidade. Se a do Beijiang se tornar impura podemos utilizar as dos outros", declarou um funcionário do município de Yingde, que tentou reduzir a importância do vazamento ao afirmar que as "conseqüências finais não deverão ser muito graves".
As autoridades locais e provinciais responsáveis pela proteção do meio ambiente se negaram a comentar o fato.
A nova contaminação acontece depois de uma grande mancha de benzeno ter afetado o rio Songhua, nordeste da China, em novembro, deixando 4 milhões de habitantes de Harbin sem água potável durante diversos dias.
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A China enfrenta um novo caso potencialmente grave de contaminação industrial, desta vez em Guangdong (sul), onde um rio foi afetado pelo vazamento do metal tóxico cádmio, informou a agência oficial Nova China.
A televisão do município de Yingde divulgou um comunicado da Nova China, pedindo a mais de um milhão de habitantes da cidade que não bebam água corrente.
A agência oficial de Pequim explicou que um bairro da cidade, onde vivem 100 mil pessoas e que está situado ao longo do rio Beijiang, está especialmente afetado pelo novo caso de contaminação industrial.
As autoridades provinciais informaram que o problema foi provocado por um grande vazamento, no domingo, de cádmio --muito tóxico em altas doses-- procedente de uma fundição de Shaoguan, 90 quilômetros ao norte de Yingde.
O volume de cádmio nas águas do Beijiang é dez vezes superior ao percentual permitido e ameaça seriamente outras cidades. Algumas delas serão afetadas dentro de dois dias, caso não funcionem as medidas anticontaminação colocadas em prática pelas autoridades locais.
O Beijiang é um afluente do rio das Pérolas, que alimenta os depósitos de água potável de várias cidades do norte de Guangdong. O governo tenta diluir a poluição e conter a mancha de resíduos tóxicos com barreiras.
"Três rios garantem a água potável da cidade. Se a do Beijiang se tornar impura podemos utilizar as dos outros", declarou um funcionário do município de Yingde, que tentou reduzir a importância do vazamento ao afirmar que as "conseqüências finais não deverão ser muito graves".
As autoridades locais e provinciais responsáveis pela proteção do meio ambiente se negaram a comentar o fato.
A nova contaminação acontece depois de uma grande mancha de benzeno ter afetado o rio Songhua, nordeste da China, em novembro, deixando 4 milhões de habitantes de Harbin sem água potável durante diversos dias.
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