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26/12/2005
-
14h17
da France Presse, em Sidney
Centenas de pegadas de adultos e crianças, com cerca de 20 mil anos, foram descobertas na Austrália --estas seriam as pegadas mais antigas já vistas no país.
Mais de 450 marcas bem conservadas permitiram uma análise da vida dos moradores originais do país na época da última era glacial, informaram cientistas da Universidade Bond, situada perto de Brisbane (nordeste), em artigo publicado no "Jornal da Evolução Humana".
Este conjunto de pegadas, as maiores já descobertas, foram encontradas na região dos lagos de Willandra, inscrita no patrimônio mundial da humanidade, no Estado australiano de Nova Gales do Sul (leste).
"A descoberta dá vida a esses genes como nenhum outro vestígio arqueológico poderá fazer. Pode-se ver como a lama se infiltrava nos artelhos", informou o professor Steve Webb.
Parece que alguns estavam caçando e um homem muito alto corria a cerca de 20 km/h, enquanto outras pegadas mostravam famílias que caminhavam juntas.
As primeiras marcas foram observadas há dois anos, em 2003, durante uma exploração da região, como parte de um projeto educativo para formar jovens aborígenes em arqueologia.
As pegadas, datando entre 19 mil e 23 mil anos, estão muito bem conservadas porque foram deixadas numa área argilosa contendo carbonato de cálcio que endurece como cimento quando seca, segundo os cientistas. Foram, em seguida, recobertas por uma outra camada de argila e, enfim, por metros de areia das dunas espalhadas, depois, pelo vento.
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Austrália tem pegadas humanas de 20 mil anos
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Centenas de pegadas de adultos e crianças, com cerca de 20 mil anos, foram descobertas na Austrália --estas seriam as pegadas mais antigas já vistas no país.
Mais de 450 marcas bem conservadas permitiram uma análise da vida dos moradores originais do país na época da última era glacial, informaram cientistas da Universidade Bond, situada perto de Brisbane (nordeste), em artigo publicado no "Jornal da Evolução Humana".
Este conjunto de pegadas, as maiores já descobertas, foram encontradas na região dos lagos de Willandra, inscrita no patrimônio mundial da humanidade, no Estado australiano de Nova Gales do Sul (leste).
"A descoberta dá vida a esses genes como nenhum outro vestígio arqueológico poderá fazer. Pode-se ver como a lama se infiltrava nos artelhos", informou o professor Steve Webb.
Parece que alguns estavam caçando e um homem muito alto corria a cerca de 20 km/h, enquanto outras pegadas mostravam famílias que caminhavam juntas.
As primeiras marcas foram observadas há dois anos, em 2003, durante uma exploração da região, como parte de um projeto educativo para formar jovens aborígenes em arqueologia.
As pegadas, datando entre 19 mil e 23 mil anos, estão muito bem conservadas porque foram deixadas numa área argilosa contendo carbonato de cálcio que endurece como cimento quando seca, segundo os cientistas. Foram, em seguida, recobertas por uma outra camada de argila e, enfim, por metros de areia das dunas espalhadas, depois, pelo vento.
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