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18/01/2006
-
17h19
da Folha Online
A francesa que recebeu o primeiro transplante de rosto da história apresentou rejeição cerca de três semanas depois da cirurgia, realizada em novembro de 2005. Médicos franceses conseguiram resolver o problema e consideraram "um sucesso" o procedimento realizado na mulher identificada como Isabelle Dinoire, 38.
Em meados de dezembro, os especialistas notaram que a pele implantada tinha sinais de vermelhidão e suspeitaram de infecção. Uma biópsia mostrou que o sistema imunológico da paciente estava rejeitando seu novo rosto --os médicos haviam implantado pele, gordura e vasos sangüíneos que foram removidos de uma doadora com morte cerebral.
Os responsáveis pelo procedimento aumentaram então as doses de prednisona, uma droga utilizada para minimizar as reações do sistema imunológico. A paciente também usou um creme facial com esta substância, mas a tentativa não trouxe resultados efetivos.
No dia 30 de dezembro, os médicos passaram a ministrar "enormes doses" desta droga e, segundo a agência de notícias Associated Press, o processo de rejeição chegou ao fim no dia 2 de janeiro.
"Ela teve medo de perder seu novo rosto, mas ficou aliviada quando os sinais vermelhos desapareceram", afirmou o médico Emmanuel Morelon, um dos responsáveis pelo tratamento. Desde então, seu organismo não deu outros sinais de rejeição e a mulher já sai às ruas "sem atrair muita atenção".
"Ela já pode mastigar e engolir, o que era impossível antes da cirurgia", afirmou o médico. Em maio do ano passado, a transplantada foi atacada por seu cão, um labrador (em geral, uma raça dócil), e teve seu rosto desfigurado.
Com agências internacionais
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A francesa que recebeu o primeiro transplante de rosto da história apresentou rejeição cerca de três semanas depois da cirurgia, realizada em novembro de 2005. Médicos franceses conseguiram resolver o problema e consideraram "um sucesso" o procedimento realizado na mulher identificada como Isabelle Dinoire, 38.
Em meados de dezembro, os especialistas notaram que a pele implantada tinha sinais de vermelhidão e suspeitaram de infecção. Uma biópsia mostrou que o sistema imunológico da paciente estava rejeitando seu novo rosto --os médicos haviam implantado pele, gordura e vasos sangüíneos que foram removidos de uma doadora com morte cerebral.
Os responsáveis pelo procedimento aumentaram então as doses de prednisona, uma droga utilizada para minimizar as reações do sistema imunológico. A paciente também usou um creme facial com esta substância, mas a tentativa não trouxe resultados efetivos.
No dia 30 de dezembro, os médicos passaram a ministrar "enormes doses" desta droga e, segundo a agência de notícias Associated Press, o processo de rejeição chegou ao fim no dia 2 de janeiro.
"Ela teve medo de perder seu novo rosto, mas ficou aliviada quando os sinais vermelhos desapareceram", afirmou o médico Emmanuel Morelon, um dos responsáveis pelo tratamento. Desde então, seu organismo não deu outros sinais de rejeição e a mulher já sai às ruas "sem atrair muita atenção".
"Ela já pode mastigar e engolir, o que era impossível antes da cirurgia", afirmou o médico. Em maio do ano passado, a transplantada foi atacada por seu cão, um labrador (em geral, uma raça dócil), e teve seu rosto desfigurado.
Com agências internacionais
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