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28/03/2006
-
20h55
da Folha Online
A participação de um brasileiro na "Missão Centenário" deve impulsionar o desenvolvimento científico e tecnológico no país. A afirmação foi feita recentemente pela AEB (Agência Espacial Brasileira) --junto com a Nasa (Agência Espacial Norte-americana), esta organização escolheu Marcos Pontes para ser o primeiro astronauta brasileiro.
Segundo Sergio Gaudenzi, presidente da AEB, a viagem de Pontes vai aproximar o Programa Espacial Brasileiro da população, tornando esta iniciativa mais conhecida. "O Brasil faz parte de um grupo restrito de países com um programa espacial completo, o que significa ter um centro de lançamentos, um veículo lançador e satélites", afirmou, segundo a agência Brasil.
A participação de Pontes no vôo teve origem quando o Brasil ingressou no grupo de 15 nações envolvidas com o projeto da Estação Espacial Internacional. Isso aconteceu em 1997 e, no ano seguinte, Pontes foi selecionado para representar seu país no espaço.
Em 18 de outubro do ano passado, a viagem de Pontes foi oficializada quando Gaudenzi e Anatoli Perminov, presidente da Rocosmos (Agência Espacial da Federação Russa), assinaram em Moscou o contrato que garantia a participação do brasileiro na missão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o líder russo Vladimir Putin participaram da cerimônia.
O custo para a realização da missão aos cofres brasileiros foi de cerca de US$ 10 milhões --metade do preço "real", segundo a AEB, por conta de uma parceria entre Brasil e Rússia, um dos principais países envolvidos no projeto da ISS (sigla em inglês para Estação Espacial Internacional).
Crítica
Em fevereiro, o diretor do CTA (Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial, antigo Centro Técnico Aeroespacial), tenente-brigadeiro-do-ar Carlos Augusto Leal Velloso, afirmou que a viagem do astronauta brasileiro é "questão de marketing" e que a experiência "não trará qualquer avanço científico para o Brasil".
"O fato de ele [Pontes] voar não traz nenhum avanço tecnológico. Ainda assim, o programa espacial ganha com a viagem, porque está sendo divulgado para toda a nação", declarou.
Com Agência Folha e agência Brasil
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Para AEB, missão espacial impulsiona ciência no Brasil
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A participação de um brasileiro na "Missão Centenário" deve impulsionar o desenvolvimento científico e tecnológico no país. A afirmação foi feita recentemente pela AEB (Agência Espacial Brasileira) --junto com a Nasa (Agência Espacial Norte-americana), esta organização escolheu Marcos Pontes para ser o primeiro astronauta brasileiro.
Segundo Sergio Gaudenzi, presidente da AEB, a viagem de Pontes vai aproximar o Programa Espacial Brasileiro da população, tornando esta iniciativa mais conhecida. "O Brasil faz parte de um grupo restrito de países com um programa espacial completo, o que significa ter um centro de lançamentos, um veículo lançador e satélites", afirmou, segundo a agência Brasil.
A participação de Pontes no vôo teve origem quando o Brasil ingressou no grupo de 15 nações envolvidas com o projeto da Estação Espacial Internacional. Isso aconteceu em 1997 e, no ano seguinte, Pontes foi selecionado para representar seu país no espaço.
Em 18 de outubro do ano passado, a viagem de Pontes foi oficializada quando Gaudenzi e Anatoli Perminov, presidente da Rocosmos (Agência Espacial da Federação Russa), assinaram em Moscou o contrato que garantia a participação do brasileiro na missão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o líder russo Vladimir Putin participaram da cerimônia.
O custo para a realização da missão aos cofres brasileiros foi de cerca de US$ 10 milhões --metade do preço "real", segundo a AEB, por conta de uma parceria entre Brasil e Rússia, um dos principais países envolvidos no projeto da ISS (sigla em inglês para Estação Espacial Internacional).
Crítica
Em fevereiro, o diretor do CTA (Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial, antigo Centro Técnico Aeroespacial), tenente-brigadeiro-do-ar Carlos Augusto Leal Velloso, afirmou que a viagem do astronauta brasileiro é "questão de marketing" e que a experiência "não trará qualquer avanço científico para o Brasil".
"O fato de ele [Pontes] voar não traz nenhum avanço tecnológico. Ainda assim, o programa espacial ganha com a viagem, porque está sendo divulgado para toda a nação", declarou.
Com Agência Folha e agência Brasil
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