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12/05/2006 - 10h56

Cientistas detectam maior poluição no Ártico em 15 anos

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da Efe, em Berlim

Cientistas do instituto alemão Alfred Wegener detectaram os maiores índices de poluição atmosférica no Ártico desde 1991, informou nesta quinta-feira a organização de estudos polares.

De acordo com as últimas medições, a concentração de partículas de enxofre e fuligem é, atualmente, similar às de algumas ruas urbanas com elevada circulação.

Devido a uma situação climatológica especial, grandes quantidades de aerossóis procedentes do leste europeu chegaram ao pólo norte na semana passada. A atmosfera desta região é geralmente muito limpa, segundo um comunicado do instituto.

"A contaminação atual é duas vezes e meia maior que a registrada na primavera de 2000. Como conseqüência, detectamos uma alta das temperaturas", afirmou Andreas Herber, um dos cientistas da organização.

Herber refere-se aos estudos feitos em 2000, quando os cientistas já tinham detectado concentrações de partículas poluentes muito mais altas que em anos anteriores.

Segundo o cientista, não há como dizer se estas concentrações foram detectadas devido a uma mudança de tendências ou se é uma situação excepcional. Isso só poderá ser visto quando houver um período de medição mais amplo.

O instituto afirma que, na base de pesquisa polar germânico-francesa em Spitzbergen, na Noruega, o ar ganhou uma cor entre laranja e marrom. Segundo o comunicado, cientistas suecos confirmaram os mesmos índices de concentração de aerossóis (50 microgramas por metros cúbicos de ar).

A isso se acrescentam os resultados de uma análise de cientistas noruegueses que mediram uma concentração de ozônio de 160 microgramas por metros cúbicos nas camadas de ar mais próximas ao solo, o maior índice desde 1989.

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