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02/06/2006
-
09h47
da Folha de S.Paulo
O Ministério Público Federal da Bahia ajuizou ontem uma Ação Civil Pública pedindo uma liminar para suspender o licenciamento do maior projeto de criação de camarões do país, no sul do Estado.
A procuradora da República em Ilhéus Fernanda Oliveira pede que o licenciamento da obra seja feito não pelo Estado da Bahia mas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), já que a área do empreendimento foi definida pelo órgão como zona de amortecimento do Parque Nacional Marinho de Abrolhos.
O governo do Estado já concedeu licença prévia à Coopex (Cooperativa dos Produtores de Camarão do Extremo Sul da Bahia), que comprou um terreno de 1.500 hectares de litoral entre os municípios de Caravelas e Nova Viçosa para instalar os tanques de camarão. O projeto é orçado em R$ 60 milhões.
O Ibama planeja criar uma reserva extrativista no local, que abriga manguezais que servem de berçário para as espécies de peixe que habitam Abrolhos. Há temor de que a carcinicultura contamine o mangue. A Coopex nega dano ambiental.
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O Ministério Público Federal da Bahia ajuizou ontem uma Ação Civil Pública pedindo uma liminar para suspender o licenciamento do maior projeto de criação de camarões do país, no sul do Estado.
A procuradora da República em Ilhéus Fernanda Oliveira pede que o licenciamento da obra seja feito não pelo Estado da Bahia mas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), já que a área do empreendimento foi definida pelo órgão como zona de amortecimento do Parque Nacional Marinho de Abrolhos.
O governo do Estado já concedeu licença prévia à Coopex (Cooperativa dos Produtores de Camarão do Extremo Sul da Bahia), que comprou um terreno de 1.500 hectares de litoral entre os municípios de Caravelas e Nova Viçosa para instalar os tanques de camarão. O projeto é orçado em R$ 60 milhões.
O Ibama planeja criar uma reserva extrativista no local, que abriga manguezais que servem de berçário para as espécies de peixe que habitam Abrolhos. Há temor de que a carcinicultura contamine o mangue. A Coopex nega dano ambiental.
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