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25/07/2006
-
10h48
da Efe, em Washington
O porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, lamentou nesta segunda-feira ter declarado erroneamente que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, considera as pesquisas com células-tronco embrionárias "assassinas".
O governante americano "não usaria essa terminologia", explicou Snow durante uma entrevista coletiva, ao reconhecer que exagerou a posição de Bush sobre o assunto. Snow esclareceu que Bush se opõe ao uso de fundos públicos para este tipo de pesquisas, pois representam "a destruição da vida humana".
O presidente Bush vetou na quarta-feira passada uma lei que ampliava a utilização de fundos públicos para pesquisas com células-tronco extraídas de embriões descartados em clínicas de fertilidade pois, segundo sua opinião, esse tipo estudo "cruzava um limite moral".
Ao indicar que Bush iria vetar a lei, Snow disse que "o presidente acredita firmemente que, para efeitos de pesquisa, é inadequado que o governo federal financie algo que muitos consideram um assassinato. O presidente é um deles".
As declarações de Snow colocaram em apuros no domingo o chefe de gabinete da Casa Branca, Josh Bolten. Durante um programa dominical da rede NBC, Bolten esquivou-se dos comentários de Snow sobre o "assassinato" de embriões.
"Não falei com ele (Bush) sobre o uso de uma terminologia em particular", disse ele. Snow reconheceu que seus comentários criaram "um pequeno problema" para Josh Bolten na entrevista. "Me sinto mal por isso", afirmou ele.
O Congresso dos EUA não conseguiu obter o apoio de dois terços necessário para reverter o veto de Bush, o primeiro em seus dois mandatos. A lei, aprovada na Câmara em maio de 2005, e no Senado na terça-feira passada, buscava anular as restrições, impostas por Bush em 2001, relativas aos fundos federais para as pesquisas com células-tronco embrionárias.
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O governante americano "não usaria essa terminologia", explicou Snow durante uma entrevista coletiva, ao reconhecer que exagerou a posição de Bush sobre o assunto. Snow esclareceu que Bush se opõe ao uso de fundos públicos para este tipo de pesquisas, pois representam "a destruição da vida humana".
O presidente Bush vetou na quarta-feira passada uma lei que ampliava a utilização de fundos públicos para pesquisas com células-tronco extraídas de embriões descartados em clínicas de fertilidade pois, segundo sua opinião, esse tipo estudo "cruzava um limite moral".
Ao indicar que Bush iria vetar a lei, Snow disse que "o presidente acredita firmemente que, para efeitos de pesquisa, é inadequado que o governo federal financie algo que muitos consideram um assassinato. O presidente é um deles".
As declarações de Snow colocaram em apuros no domingo o chefe de gabinete da Casa Branca, Josh Bolten. Durante um programa dominical da rede NBC, Bolten esquivou-se dos comentários de Snow sobre o "assassinato" de embriões.
"Não falei com ele (Bush) sobre o uso de uma terminologia em particular", disse ele. Snow reconheceu que seus comentários criaram "um pequeno problema" para Josh Bolten na entrevista. "Me sinto mal por isso", afirmou ele.
O Congresso dos EUA não conseguiu obter o apoio de dois terços necessário para reverter o veto de Bush, o primeiro em seus dois mandatos. A lei, aprovada na Câmara em maio de 2005, e no Senado na terça-feira passada, buscava anular as restrições, impostas por Bush em 2001, relativas aos fundos federais para as pesquisas com células-tronco embrionárias.
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