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22/11/2006
-
16h02
da France Presse, em Paris
A formulação de um estudo levou a crer, equivocadamente, em agosto, que uma equipe de cientistas havia conseguido produzir duas séries de células-tronco embrionárias sem provocar a morte dos embriões desenvolvidos.
Nesta quinta-feira, a revista britânica "Nature" publicará em sua edição impressa uma versão corrigida do estudo (divulgado na edição on-line em 23 de agosto), após ter comunicado à imprensa sobre o artigo.
No estudo, uma equipe de cientistas do Advanced Cell Technology Inc., de Massachusetts, chefiada pelo pesquisador Robert Lanza, pretendia provar que, em princípio, seria possível criar linhas (de cerca de oito a dez células) a partir de uma única célula de embrião humano e obtidas por fecundação in vitro.
Isto seria possível graças a um sistema similar ao processo utilizado em análises antes de implantes embrionários --empregado em histórico de doença genética hereditária para a seleção de embriões ilesos, segundo o artigo.
No entanto, Lanza afirma agora que sua equipe teria obtido várias células e criado várias séries a partir de cada um dos embriões, ocasionado sua destruição.
Os cientistas, que utilizaram embriões supranumerários --aqueles que não estão destinados a implante--, extraíram várias células de cada um deles para "reduzir o número de embriões utilizados", garante o pesquisador.
"As células produzidas poderiam ser utilizadas tanto para testes genéticos quanto para gerar séries de células-tronco", afirmam Lanza, Young Chung e seus companheiros.
O método da equipe busca eludir as objeções éticas do governo americano, que proíbe qualquer financiamento federal a pesquisas sobre séries de células-tronco de embriões humanos que causem a morte do embrião.
Por ainda não serem especializadas, as células-tronco embrionárias podem substituir qualquer célula humana, razão pela qual seu eventual uso terapêutico gera grandes esperanças.
Estas células, extraídas de um embrião humano em seus primeiros dias de desenvolvimento e cultivadas em laboratório, podem gerar em quantidade quase ilimitada de séries ou de colônias de células com o mesmo patrimônio genético que o embrião de origem.
Em sua edição de novembro, a revista científica francesa "La Recherche" revela que o valor das ações da Advanced Cell Technology Inc. quadruplicou horas antes da publicação do artigo da "Nature" em agosto.
"Quem conseguir produzir células-tronco com o selo de 'éticas' levará o grande prêmio", acrescenta.
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Cientista obtém células-tronco sem destruir embrião
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A formulação de um estudo levou a crer, equivocadamente, em agosto, que uma equipe de cientistas havia conseguido produzir duas séries de células-tronco embrionárias sem provocar a morte dos embriões desenvolvidos.
Nesta quinta-feira, a revista britânica "Nature" publicará em sua edição impressa uma versão corrigida do estudo (divulgado na edição on-line em 23 de agosto), após ter comunicado à imprensa sobre o artigo.
No estudo, uma equipe de cientistas do Advanced Cell Technology Inc., de Massachusetts, chefiada pelo pesquisador Robert Lanza, pretendia provar que, em princípio, seria possível criar linhas (de cerca de oito a dez células) a partir de uma única célula de embrião humano e obtidas por fecundação in vitro.
Isto seria possível graças a um sistema similar ao processo utilizado em análises antes de implantes embrionários --empregado em histórico de doença genética hereditária para a seleção de embriões ilesos, segundo o artigo.
No entanto, Lanza afirma agora que sua equipe teria obtido várias células e criado várias séries a partir de cada um dos embriões, ocasionado sua destruição.
Os cientistas, que utilizaram embriões supranumerários --aqueles que não estão destinados a implante--, extraíram várias células de cada um deles para "reduzir o número de embriões utilizados", garante o pesquisador.
"As células produzidas poderiam ser utilizadas tanto para testes genéticos quanto para gerar séries de células-tronco", afirmam Lanza, Young Chung e seus companheiros.
O método da equipe busca eludir as objeções éticas do governo americano, que proíbe qualquer financiamento federal a pesquisas sobre séries de células-tronco de embriões humanos que causem a morte do embrião.
Por ainda não serem especializadas, as células-tronco embrionárias podem substituir qualquer célula humana, razão pela qual seu eventual uso terapêutico gera grandes esperanças.
Estas células, extraídas de um embrião humano em seus primeiros dias de desenvolvimento e cultivadas em laboratório, podem gerar em quantidade quase ilimitada de séries ou de colônias de células com o mesmo patrimônio genético que o embrião de origem.
Em sua edição de novembro, a revista científica francesa "La Recherche" revela que o valor das ações da Advanced Cell Technology Inc. quadruplicou horas antes da publicação do artigo da "Nature" em agosto.
"Quem conseguir produzir células-tronco com o selo de 'éticas' levará o grande prêmio", acrescenta.
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