Publicidade
Publicidade
28/03/2007
-
09h39
da Efe, em Pequim
A desertificação, que na China avança a um ritmo de 1.283 quilômetros quadrados por ano, afeta diretamente 400 milhões de pessoas, segundo a Administração Estatal Florestal, num comunicado divulgado antes do início da temporada de tempestades de areia.
Na China, 18% do território correspondem a áreas desérticas, especialmente nas faixas setentrional e ocidental. Mas outros 14% sofrem as conseqüências da desertificação, praticamente em todo o país. O alerta foi lançado por diretores do órgão e publicado nesta quarta-feira pela imprensa chinesa.
Além disso, os prejuízos causados pelo fenômeno são de US$ 6,468 bilhões, segundo o site Chinanews.
O governo chinês ressaltou que conseguiu diminuir o ritmo de desertificação, que era de 3.436 quilômetros quadrados por ano na década de 1990. Mesmo assim, os especialistas consideram a situação ainda "muito grave".
A pressão da enorme população, o desenfreado desenvolvimento econômico e a poluição criam uma situação "extremamente frágil", inclusive nas zonas desérticas reflorestadas, revelou o órgão. A análise confirmou um estudo do ecologista americano Lester Brown.
Brown, fundador e presidente do Instituto de Políticas para a Terra, avisou que o problema mais preocupante no país é a enorme bolsa de pó que está se formando na região norte e oeste da China. O fenômeno transforma vastas extensões de terra cultiváveis em deserto.
O objetivo do governo chinês até 2050 é reflorestar todas as zonas desérticas. Mas, segundo especialistas, o investimento prometido não está sendo concretizado, publicou o jornal "China Daily".
Segundo o subdiretor da Administração Estatal Florestal, Zhu Lieke, são necessários US$ 30,58 bilhões até 2050. O investimento atual, porém, é de US$ 258 milhões por ano, um terço do que é necessário.
Leia mais
Brasil apresenta atlas que indica áreas suscetíveis à desertificação
ONU pede que países ricos lutem contra a desertificação
Especial
Leia o que já foi publicado sobre desertificação
Desertificação afeta 400 milhões de chineses
Publicidade
A desertificação, que na China avança a um ritmo de 1.283 quilômetros quadrados por ano, afeta diretamente 400 milhões de pessoas, segundo a Administração Estatal Florestal, num comunicado divulgado antes do início da temporada de tempestades de areia.
Na China, 18% do território correspondem a áreas desérticas, especialmente nas faixas setentrional e ocidental. Mas outros 14% sofrem as conseqüências da desertificação, praticamente em todo o país. O alerta foi lançado por diretores do órgão e publicado nesta quarta-feira pela imprensa chinesa.
Além disso, os prejuízos causados pelo fenômeno são de US$ 6,468 bilhões, segundo o site Chinanews.
O governo chinês ressaltou que conseguiu diminuir o ritmo de desertificação, que era de 3.436 quilômetros quadrados por ano na década de 1990. Mesmo assim, os especialistas consideram a situação ainda "muito grave".
A pressão da enorme população, o desenfreado desenvolvimento econômico e a poluição criam uma situação "extremamente frágil", inclusive nas zonas desérticas reflorestadas, revelou o órgão. A análise confirmou um estudo do ecologista americano Lester Brown.
Brown, fundador e presidente do Instituto de Políticas para a Terra, avisou que o problema mais preocupante no país é a enorme bolsa de pó que está se formando na região norte e oeste da China. O fenômeno transforma vastas extensões de terra cultiváveis em deserto.
O objetivo do governo chinês até 2050 é reflorestar todas as zonas desérticas. Mas, segundo especialistas, o investimento prometido não está sendo concretizado, publicou o jornal "China Daily".
Segundo o subdiretor da Administração Estatal Florestal, Zhu Lieke, são necessários US$ 30,58 bilhões até 2050. O investimento atual, porém, é de US$ 258 milhões por ano, um terço do que é necessário.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice