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25/04/2007
-
20h08
da Associated Press
da Folha Online
O cientista suíço Michel Mayor, que lidera a equipe que anunciou a descoberta de um planeta potencialmente habitável fora do Sistema Solar, afirmou nesta quarta-feira que agora está de olho em um objetivo ainda maior --detectar sinais de vida extraterrestre.
Para ele, os pesquisadores estão a menos de duas décadas de encontrar sinais reais de vida --caso ela exista.
"Há apenas uma coisa que podemos fazer. Podemos fazer ciência, experiências. Temos a metodologia, então vamos fazê-lo", disse o cientista da Universidade de Genebra nesta quarta-feira.
Mayor, 65, afirmou que, como cientista, não tem certeza da presença de outras formas de vida no Universo. "Mas, pessoalmente, sinto-me confortável com a idéia".
Os principais astrônomos descreveram a descoberta do planeta 581c como um grande passo na procura por vida no Universo. O planeta possui o tamanho certo, pode ter água em estado líquido e está relativamente perto da Terra, a 20,5 anos-luz.
O planeta orbita a Gliese 581, uma das cem estrelas mais próximas da Terra. Sua luminosidade é tão fraca que não pode ser vista sem um telescópio, mas fica na constelação de Libra.
O 581c deve ter uma atmosfera, mas sua composição ainda é um mistério. Se ela for muito densa, poderia tornar a temperatura da superfície do planeta quente demais, afirmou Mayor. Os pesquisadores, porém, acreditam que a temperatura média fica entre 0 ºC e 40 ºC.
Porém, ainda há muito a ser conhecido sobre o novo planeta, encontrado pelo Observatório Europeu do Sul (Eso) em La Silla, Chile.
Stephane Udry, também de Genebra e o principal autor da descoberta da equipe, especula que o novo planeta provavelmente é cheio de água líquida, mas concorda que essa hipótese é baseada em teorias sobre a formação de planeta, e não em evidências.
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da Folha Online
O cientista suíço Michel Mayor, que lidera a equipe que anunciou a descoberta de um planeta potencialmente habitável fora do Sistema Solar, afirmou nesta quarta-feira que agora está de olho em um objetivo ainda maior --detectar sinais de vida extraterrestre.
Para ele, os pesquisadores estão a menos de duas décadas de encontrar sinais reais de vida --caso ela exista.
"Há apenas uma coisa que podemos fazer. Podemos fazer ciência, experiências. Temos a metodologia, então vamos fazê-lo", disse o cientista da Universidade de Genebra nesta quarta-feira.
Eso/AP |
Desenho mostra como seria o sistema planetário em torno da estrela Gliese 581 |
Os principais astrônomos descreveram a descoberta do planeta 581c como um grande passo na procura por vida no Universo. O planeta possui o tamanho certo, pode ter água em estado líquido e está relativamente perto da Terra, a 20,5 anos-luz.
O planeta orbita a Gliese 581, uma das cem estrelas mais próximas da Terra. Sua luminosidade é tão fraca que não pode ser vista sem um telescópio, mas fica na constelação de Libra.
O 581c deve ter uma atmosfera, mas sua composição ainda é um mistério. Se ela for muito densa, poderia tornar a temperatura da superfície do planeta quente demais, afirmou Mayor. Os pesquisadores, porém, acreditam que a temperatura média fica entre 0 ºC e 40 ºC.
Porém, ainda há muito a ser conhecido sobre o novo planeta, encontrado pelo Observatório Europeu do Sul (Eso) em La Silla, Chile.
Stephane Udry, também de Genebra e o principal autor da descoberta da equipe, especula que o novo planeta provavelmente é cheio de água líquida, mas concorda que essa hipótese é baseada em teorias sobre a formação de planeta, e não em evidências.
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