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14/02/2003
-
12h44
Uma análise preliminar do comitê de investigação sobre o acidente do Columbia mostra que uma massa de ar superaquecido entrou na asa esquerda do ônibus, e possivelmente no compartimento de um dos trens de pouso, pouco antes da desintegração da nave no dia 1º.
A entrada do ônibus na atmosfera a uma velocidade superior a 20 mil km/h provocou uma enorme fricção e consequentemente um aumento da temperatura em torno da nave. Segundo análises preliminares, o plasma _como os cientistas chamam essa camada de ar quente que envolve o veículo durante a reentrada_ pode ter entrado no Columbia.
Segundo as investigações, a invasão do plasma teria ocorrido pouco depois de o ônibus ter sobrevoado o território norte-americano, desintegrando-se totalmente a uma altitude de 60 quilômetros sobre o Estado do Texas.
Segundo o porta-voz da Nasa, James Hartsfield, não se sabe com certeza o ponto por onde o plasma teria entrado no corpo principal da nave. No entanto, disse que a atenção se concentra sobre o setor dianteiro da asa esquerda, a fuselagem ou o trem de pouso.
"Qualquer um desses pontos poderá ter sido uma causa potencial das mudanças de temperatura" registadas pelos sensores da nave, disse.
Para se proteger dessas temperaturas, que variam de 1.000ºC a 1.600ºC, os ônibus são protegidos por placas de revestimento térmico, especialmente na parte inferior.
Apesar de uma dessas placas ter se desprendido durante o lançamento, a Nasa afirma que isso não explicaria o aquecimento registrado.
Com agências internacionais
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Ar superaquecido invadiu o Columbia, dizem investigadores
da Folha OnlineUma análise preliminar do comitê de investigação sobre o acidente do Columbia mostra que uma massa de ar superaquecido entrou na asa esquerda do ônibus, e possivelmente no compartimento de um dos trens de pouso, pouco antes da desintegração da nave no dia 1º.
A entrada do ônibus na atmosfera a uma velocidade superior a 20 mil km/h provocou uma enorme fricção e consequentemente um aumento da temperatura em torno da nave. Segundo análises preliminares, o plasma _como os cientistas chamam essa camada de ar quente que envolve o veículo durante a reentrada_ pode ter entrado no Columbia.
Segundo as investigações, a invasão do plasma teria ocorrido pouco depois de o ônibus ter sobrevoado o território norte-americano, desintegrando-se totalmente a uma altitude de 60 quilômetros sobre o Estado do Texas.
Segundo o porta-voz da Nasa, James Hartsfield, não se sabe com certeza o ponto por onde o plasma teria entrado no corpo principal da nave. No entanto, disse que a atenção se concentra sobre o setor dianteiro da asa esquerda, a fuselagem ou o trem de pouso.
"Qualquer um desses pontos poderá ter sido uma causa potencial das mudanças de temperatura" registadas pelos sensores da nave, disse.
Para se proteger dessas temperaturas, que variam de 1.000ºC a 1.600ºC, os ônibus são protegidos por placas de revestimento térmico, especialmente na parte inferior.
Apesar de uma dessas placas ter se desprendido durante o lançamento, a Nasa afirma que isso não explicaria o aquecimento registrado.
Com agências internacionais
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