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30/04/2003
-
03h15
Fragmentos do satélite italiano Bepposax caíram no oceano Pacífico na noite de ontem perto das Ilhas Galápagos, no Equador, informou a ASI, a agência espacial italiana.
A expectativa era de que parte dos fragmentos do satélite pudessem cair em território brasileiro, nos Estados do Amazonas, Amapá, Pará e Roraima. A agência italiana também havia indicado que outros 30 países da América do Sul, da Oceania e do leste da Ásia poderiam ser atingidos.
O satélite Bepposax caiu por volta das 19h06 (horário de Brasília), numa área remota do oceano, aproximadamente a cerca de 299 quilômetros ao noroeste de Galápagos. Só cinco horas mais tarde a agência confirmou o local exato da queda.
O Bepposax foi construído e lançado em 1996 para estudar os raios X emanados do espaço cósmico. A reentrada do Bepposax foi bem divulgada pela ASI, mas episódios similares são bastante comuns.
"Aliás, nos últimos três dias, três estágios superiores de dois foguetes russos e um norte-americano penetraram na atmosfera terrestre. E um europeu deverá reentrar nos próximos dois dias", diz o astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, do Museu de Astronomia e Ciências Afins do Rio de Janeiro.
Segundo a AEB (Agência Espacial Brasileira), a probabilidade de que um fragmento do satélite atinja alguma pessoa a céu aberto é "irrisória". O site da agência informa que entre 150 e 200 toneladas de objetos orbitais —como partes de satélites, plataformas e corpos de foguetes— reentram a atmosfera da Terra a cada ano sem qualquer controle.
Além disso, em média três meteoritos com diâmetros de até 10 metros —o que corresponde a massas de até mil toneladas— atingem a Terra todo mês.
"Até hoje ninguém morreu atingido por lixo espacial, mas o perigo é preocupante", afirma Mourão.
Com agências internacionais
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Queda de lixo espacial russo é visível do Brasil
Sites relacionados
ASI (Agência Espacial Italiana) (em italiano)
AEB (Agência Espacial Brasileira)
Satélite italiano Bepposax cai no oceano Pacífico
da Folha OnlineFragmentos do satélite italiano Bepposax caíram no oceano Pacífico na noite de ontem perto das Ilhas Galápagos, no Equador, informou a ASI, a agência espacial italiana.
A expectativa era de que parte dos fragmentos do satélite pudessem cair em território brasileiro, nos Estados do Amazonas, Amapá, Pará e Roraima. A agência italiana também havia indicado que outros 30 países da América do Sul, da Oceania e do leste da Ásia poderiam ser atingidos.
O satélite Bepposax caiu por volta das 19h06 (horário de Brasília), numa área remota do oceano, aproximadamente a cerca de 299 quilômetros ao noroeste de Galápagos. Só cinco horas mais tarde a agência confirmou o local exato da queda.
O Bepposax foi construído e lançado em 1996 para estudar os raios X emanados do espaço cósmico. A reentrada do Bepposax foi bem divulgada pela ASI, mas episódios similares são bastante comuns.
Divulgação/ASI |
O satélite Bepposax é preparado para lançamento em 1996 no Centro Europeu de Tecnologia Espacial |
Segundo a AEB (Agência Espacial Brasileira), a probabilidade de que um fragmento do satélite atinja alguma pessoa a céu aberto é "irrisória". O site da agência informa que entre 150 e 200 toneladas de objetos orbitais —como partes de satélites, plataformas e corpos de foguetes— reentram a atmosfera da Terra a cada ano sem qualquer controle.
Além disso, em média três meteoritos com diâmetros de até 10 metros —o que corresponde a massas de até mil toneladas— atingem a Terra todo mês.
"Até hoje ninguém morreu atingido por lixo espacial, mas o perigo é preocupante", afirma Mourão.
Com agências internacionais
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