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04/08/2003
-
17h30
O Vaticano vai convocar uma mesa redonda até o final do ano para debater as implicações éticas e científicas dos alimentos transgênicos. Mas o cardeal Renato Martino sugeriu ontem em entrevista a um jornal italiano que a Igreja pode manifestar apoio à biotecnologia como maneira de combater a fome no mundo.
"A questão da fome envolve a consciência de cada homem e, em particular, a dos cristãos", disse Martino à Rádio Vaticano. "Por essa razão, a Igreja Católica acompanha com especial interesse todo avanço da ciência para ajudar na solução de um apuro que aflige grande parte da humanidade."
Até agora, o Vaticano vinha mantendo uma posição neutra em relação aos alimentos geneticamente modificados.
Mas Martino, que viveu nos Estados Unidos por 16 anos, afirmou que durante essa época "comeu tudo o que lhe foi oferecido", incluindo transgênicos. "Eles não tiveram efeito algum em minha saúde. Essa controvérsia é mais política que científica."
Mais estudos
Segundo o cardeal, o debate será organizado pela divisão que ele chefia, o Conselho Pontificial de Justiça e Paz, e convocará especialistas a investigar detalhes sobre os organismos geneticamente modificados.
Empresas favoráveis ao uso da biotecnologia afirmam que os transgênicos podem combater a fome com o aumento da quantidade e da qualidade das colheitas, além da proteção das culturas contra pestes. Ativistas ambientais, no entanto, afirmam que os transgênicos podem causar problemas para a saúde e o ambiente.
Hoje, um grupo de políticos, agricultores, membros da indústria de alimentos e cientistas financiados pelo Banco Mundial anunciou o início de um levantamento de US$ 15 milhões que deve ficar pronto até 2006 para estudar as formas como a biotecnologia --incluindo o uso de transgênicos-- pode ajudar no combate mundial à fome nos próximos 50 anos.
Leia mais
Banco Mundial estuda prós e contras da biotecnologia contra a fome
Vaticano sinaliza apoio, mas vai discutir uso de transgênicos
da Folha OnlineO Vaticano vai convocar uma mesa redonda até o final do ano para debater as implicações éticas e científicas dos alimentos transgênicos. Mas o cardeal Renato Martino sugeriu ontem em entrevista a um jornal italiano que a Igreja pode manifestar apoio à biotecnologia como maneira de combater a fome no mundo.
"A questão da fome envolve a consciência de cada homem e, em particular, a dos cristãos", disse Martino à Rádio Vaticano. "Por essa razão, a Igreja Católica acompanha com especial interesse todo avanço da ciência para ajudar na solução de um apuro que aflige grande parte da humanidade."
Até agora, o Vaticano vinha mantendo uma posição neutra em relação aos alimentos geneticamente modificados.
Mas Martino, que viveu nos Estados Unidos por 16 anos, afirmou que durante essa época "comeu tudo o que lhe foi oferecido", incluindo transgênicos. "Eles não tiveram efeito algum em minha saúde. Essa controvérsia é mais política que científica."
Mais estudos
Segundo o cardeal, o debate será organizado pela divisão que ele chefia, o Conselho Pontificial de Justiça e Paz, e convocará especialistas a investigar detalhes sobre os organismos geneticamente modificados.
Empresas favoráveis ao uso da biotecnologia afirmam que os transgênicos podem combater a fome com o aumento da quantidade e da qualidade das colheitas, além da proteção das culturas contra pestes. Ativistas ambientais, no entanto, afirmam que os transgênicos podem causar problemas para a saúde e o ambiente.
Hoje, um grupo de políticos, agricultores, membros da indústria de alimentos e cientistas financiados pelo Banco Mundial anunciou o início de um levantamento de US$ 15 milhões que deve ficar pronto até 2006 para estudar as formas como a biotecnologia --incluindo o uso de transgênicos-- pode ajudar no combate mundial à fome nos próximos 50 anos.
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