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27/08/2003
-
11h30
da Folha Online
A equipe da Nasa (agência espacial norte-americana) que trabalha com dados do Telescópio Espacial Hubble aproveita a aproximação histórica de Marte para obter as imagens mais nítidas do planeta já feitas da Terra.
A primeira foto, uma combinação de exposições, foi obtida ontem, quando os dois planetas estavam separados por 55.760.220 quilômetros. Os astrônomos prometem divulgar outra foto hoje, tirada quando os dois planetas estiverem a 55.757.930 quilômetros.
Diversas crateras podem ser vistas na superfície do planeta --em especial a cratera de Huygens, com 450 quilômetros de diâmetro, perto do centro da foto.
No hemisfério Sul, próximo ao equador, evidencia-se a bacia de Hellas, com cerca de 8 quilômetros de profundidade e 1.760 de diâmetro. A área foi formada pelo impacto de um asteróide há bilhões de anos. Muitas tempestades de areia, típicas do verão marciano, surgem na bacia.
A foto mostra que o hemisfério Sul de Marte passa por um verão relativamente quente, evidenciado pela falta de nuvens geladas na região e pela capa polar recuada. No norte, as nuvens cobrem o pólo e a área.
Aproximação
A distância média entre Marte e Terra é de 78 milhões de quilômetros. Devido às órbitas elípticas em torno do Sol, eles se aproximam em torno de 30 quilômetros a cada cinco segundos e atingem pontos máximos de proximidade a cada 26 meses, em média. No entanto, a última vez em que os corpos estiveram tão perto foi há 60 mil anos.
Além da proximidade, os dois planetas encontram-se em oposição, ou seja, formando uma linha entre Sol, Marte e Terra. Os dois fatos permitem que os terrestres tenham uma visão privilegiada do planeta vermelho, o que só ocorrerá novamente em 2287.
A Terra já atingiu oposições similares em agosto de 1924, 1845 e 1766.
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Hubble aproveita aproximação e capta imagem nítida de Marte
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A equipe da Nasa (agência espacial norte-americana) que trabalha com dados do Telescópio Espacial Hubble aproveita a aproximação histórica de Marte para obter as imagens mais nítidas do planeta já feitas da Terra.
A primeira foto, uma combinação de exposições, foi obtida ontem, quando os dois planetas estavam separados por 55.760.220 quilômetros. Os astrônomos prometem divulgar outra foto hoje, tirada quando os dois planetas estiverem a 55.757.930 quilômetros.
| Nasa/J. Bell/M. Wolff |
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| Hubble obtém imagem nítida de Marte durante aproximação recorde com a Terra |
No hemisfério Sul, próximo ao equador, evidencia-se a bacia de Hellas, com cerca de 8 quilômetros de profundidade e 1.760 de diâmetro. A área foi formada pelo impacto de um asteróide há bilhões de anos. Muitas tempestades de areia, típicas do verão marciano, surgem na bacia.
A foto mostra que o hemisfério Sul de Marte passa por um verão relativamente quente, evidenciado pela falta de nuvens geladas na região e pela capa polar recuada. No norte, as nuvens cobrem o pólo e a área.
Aproximação
A distância média entre Marte e Terra é de 78 milhões de quilômetros. Devido às órbitas elípticas em torno do Sol, eles se aproximam em torno de 30 quilômetros a cada cinco segundos e atingem pontos máximos de proximidade a cada 26 meses, em média. No entanto, a última vez em que os corpos estiveram tão perto foi há 60 mil anos.
Além da proximidade, os dois planetas encontram-se em oposição, ou seja, formando uma linha entre Sol, Marte e Terra. Os dois fatos permitem que os terrestres tenham uma visão privilegiada do planeta vermelho, o que só ocorrerá novamente em 2287.
A Terra já atingiu oposições similares em agosto de 1924, 1845 e 1766.
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