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14/09/2000 - 21h02

Comissão acompanha apuração sobre atentado nazista

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MILENA BUOSI
da Folha Online

Entidades e ONGs (Organização Não-Governamentais) ligadas aos Direitos Humanos formarão uma comissão para acompanhar as investigações da polícia sobre os atentados a bomba ocorrido na semana passada em São Paulo.

A comissão deverá entrar em contato direto com o Grade (Grupo de Repressão e Análise dos Delitos de Intolerância) e com o delegado Marcos Ricardo Parra do Depatri (Departamento de Investigação Sobre Crimes Patrimoniais), responsável pelo inquérito.

As entidades também pedirão amanhã uma audiência com o secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petreluzzi, para a próxima semana.

As entidades também realizarão um ato público com data e local a serem definidos. "Essa comissão não será só para cobrar da Secretaria da Segurança as explicações e providências necessárias sobre o caso, mas também para desarmarmos essas bombas de efeito retardado que vão colocando contra as vítimas desse processo", disse o deputado Renato Simões (PT), presidente da comissão de Direitos Humanos na Assembléia Legislativa, referindo-se sobre a suspeita de que José Eduardo Bernardes, militante da Anistia Internacional, seria o autor atentados.

A suspeita foi insinuada por uma revista. As medidas foram definidas durante o ato público contra os tentados, a discriminação e em defesa dos Direitos Humanos.

Cerca de 200 pessoas estiveram presentes no ato que ocorreu hoje na Câmara Municipal de São Paulo.

Segundo o deputado, o delegado-geral da Polícia Civil, Marco Antônio Desgualdo, assegurou que a polícia não se responsabiliza pela informação veiculada sobre o membro da Anistia.

O deputado também criticou a atitude da polícia que, segundo ele, discrimina as minorias. "Estamos cansados de ver travestis que apanham e escutam em delegacias comentários como 'o que a assanhada estava fazendo na rua?'", disse. "O mesmo acontece com outros grupos que são tratados por autoridades policiais como suspeito."

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