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29/09/2004
-
17h43
da Folha Online
Sete funcionários da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim de Salvador (BA) são acusados de furtar parte do dinheiro doado por fiéis. Alguns dos acusados agiriam a pelo menos dez anos. Às sextas-feiras, quando o movimento é maior, eles retiravam até R$ 500 cada um.
Segundo a titular da 3ª delegacia de polícia, Dirce Ribeiro, os acusados "pescavam" as cédulas que eram depositadas nos cofres usando uma espécie de gancho feito com um pedaço de arame. Por isso, o dispositivo --que tem três cadeados e senha-- não tinha sinais de arrombamento.
Os acusados foram indiciados na terça-feira por furto e formação de quadrilha. Eles confessaram o crime, mas foram liberados pois a lei eleitoral impede prisões --exceto em casos de flagrante-- às vésperas das eleições.
Investigações
As investigações começaram quando um dos administradores da igreja denunciou o desaparecimento de R$ 3.210 que estavam em um cofre. A quantia integrava uma doação de R$ 10 mil que havia sido entregue na quinta-feira (16) e não pôde ser depositada devido à greve dos bancários, que fechou as agências da região.
Segundo a polícia, durante o final de semana, Jaílson Gomes Bispo, 23, que trabalha no local restaurando peças, comprou eletrodomésticos à vista e reformou o piso de sua casa. A suspeita surgiu quando descobriu-se que ele recebe apenas um salário mínimo --R$ 260-- por mês.
Especial
Veja o que já foi publicado sobre crimes em igrejas
Polícia indicia funcionários de igreja na BA por furto de doações
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Sete funcionários da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim de Salvador (BA) são acusados de furtar parte do dinheiro doado por fiéis. Alguns dos acusados agiriam a pelo menos dez anos. Às sextas-feiras, quando o movimento é maior, eles retiravam até R$ 500 cada um.
Segundo a titular da 3ª delegacia de polícia, Dirce Ribeiro, os acusados "pescavam" as cédulas que eram depositadas nos cofres usando uma espécie de gancho feito com um pedaço de arame. Por isso, o dispositivo --que tem três cadeados e senha-- não tinha sinais de arrombamento.
Os acusados foram indiciados na terça-feira por furto e formação de quadrilha. Eles confessaram o crime, mas foram liberados pois a lei eleitoral impede prisões --exceto em casos de flagrante-- às vésperas das eleições.
Investigações
As investigações começaram quando um dos administradores da igreja denunciou o desaparecimento de R$ 3.210 que estavam em um cofre. A quantia integrava uma doação de R$ 10 mil que havia sido entregue na quinta-feira (16) e não pôde ser depositada devido à greve dos bancários, que fechou as agências da região.
Segundo a polícia, durante o final de semana, Jaílson Gomes Bispo, 23, que trabalha no local restaurando peças, comprou eletrodomésticos à vista e reformou o piso de sua casa. A suspeita surgiu quando descobriu-se que ele recebe apenas um salário mínimo --R$ 260-- por mês.
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