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30/09/2004
-
02h21
da Folha Online
Um guarda civil metropolitano, sobrinho de um dos suspeitos pelos assassinatos de moradores de rua na região central de São Paulo, deve ser ouvido pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) nesta sexta-feira.
O guarda procurou a Polícia Civil na terça-feira, pela terceira vez, mas não conseguiu ser ouvido. O delegado responsável pelo caso não pôde atender o rapaz, mas marcou a data para o depoimento.
Ataques ocorridos nos dias 19 e 22 de agosto causaram as mortes de sete moradores de rua da região central da cidade. As vítimas foram golpeadas na cabeça.
Dois policiais militares e dois seguranças de rua --um deles tio do guarda civil metropolitano-- tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça, por suspeita de envolvimento nos crimes.
Mortes
No dia 16, o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, atribuiu os ataques ao tráfico de crack na região central. Os PMs suspeitos seriam comandantes de um esquema de segurança clandestina e teriam envolvimento com drogas.
Há suspeitas de que os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". No entanto, para atrasar as investigações, outros moradores de rua da região também foram agredidos.
Especial
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Polícia deve ouvir guarda sobre mortes de sem-teto amanhã
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Um guarda civil metropolitano, sobrinho de um dos suspeitos pelos assassinatos de moradores de rua na região central de São Paulo, deve ser ouvido pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) nesta sexta-feira.
O guarda procurou a Polícia Civil na terça-feira, pela terceira vez, mas não conseguiu ser ouvido. O delegado responsável pelo caso não pôde atender o rapaz, mas marcou a data para o depoimento.
Ataques ocorridos nos dias 19 e 22 de agosto causaram as mortes de sete moradores de rua da região central da cidade. As vítimas foram golpeadas na cabeça.
Dois policiais militares e dois seguranças de rua --um deles tio do guarda civil metropolitano-- tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça, por suspeita de envolvimento nos crimes.
Mortes
No dia 16, o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, atribuiu os ataques ao tráfico de crack na região central. Os PMs suspeitos seriam comandantes de um esquema de segurança clandestina e teriam envolvimento com drogas.
Há suspeitas de que os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". No entanto, para atrasar as investigações, outros moradores de rua da região também foram agredidos.
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