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01/10/2004
-
19h10
da Folha Online
Quatro policiais militares presos sob acusação de tortura foram ouvidos nesta sexta-feira na 4ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, Grande São Paulo.
A Justiça decretou no dia 13 de agosto a prisão preventiva dos policiais. Adenilson Ramos, Ademilson Viana, Sandro da Silva Serra e Wilson Russi Schilive são acusados de torturar cinco jovens --entre eles uma garota-- em uma base comunitária da PM, em fevereiro. Eles estão presos no presídio Romão Gomes, da PM.
A tortura teria como objetivo a confissão dos jovens, que supostamente integrariam uma quadrilha de ladrões de carro. Exames de corpo de delito identificaram lesões nos cinco jovens.
A reportagem apurou que os PMs negaram a acusação de tortura.
Suspeitos
Os cinco jovens passaram 112 dias na cadeia e tiveram a prisão relaxada. Eles foram apontados como os responsáveis pelo roubo do carro do soldado Wilson Russi Schilive. Ele estava de folga quando teria sido abordado pelos ladrões e disse na delegacia ter reconhecido os jovens.
Após o roubo do carro, o PM avisou colegas e desencadeou uma operação à procura dos ladrões.
Os cinco jovens --com idades entre 21 e 24 anos-- eram vizinhos no bairro Assunção, em São Bernardo. A base comunitária fica na praça Giovane Breda, também na região.
A ação dos policiais do 6º Batalhão virou alvo de investigação da Corregedoria da Polícia Judiciária de São Bernardo --órgão da Justiça-- e da própria PM e passou a ser denunciada por entidades de direitos humanos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre tortura policial
Leia o que já foi publicado sobre suspeitas envolvendo policiais
Justiça ouve PMs acusados de tortura em São Paulo
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Quatro policiais militares presos sob acusação de tortura foram ouvidos nesta sexta-feira na 4ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, Grande São Paulo.
A Justiça decretou no dia 13 de agosto a prisão preventiva dos policiais. Adenilson Ramos, Ademilson Viana, Sandro da Silva Serra e Wilson Russi Schilive são acusados de torturar cinco jovens --entre eles uma garota-- em uma base comunitária da PM, em fevereiro. Eles estão presos no presídio Romão Gomes, da PM.
A tortura teria como objetivo a confissão dos jovens, que supostamente integrariam uma quadrilha de ladrões de carro. Exames de corpo de delito identificaram lesões nos cinco jovens.
A reportagem apurou que os PMs negaram a acusação de tortura.
Suspeitos
Os cinco jovens passaram 112 dias na cadeia e tiveram a prisão relaxada. Eles foram apontados como os responsáveis pelo roubo do carro do soldado Wilson Russi Schilive. Ele estava de folga quando teria sido abordado pelos ladrões e disse na delegacia ter reconhecido os jovens.
Após o roubo do carro, o PM avisou colegas e desencadeou uma operação à procura dos ladrões.
Os cinco jovens --com idades entre 21 e 24 anos-- eram vizinhos no bairro Assunção, em São Bernardo. A base comunitária fica na praça Giovane Breda, também na região.
A ação dos policiais do 6º Batalhão virou alvo de investigação da Corregedoria da Polícia Judiciária de São Bernardo --órgão da Justiça-- e da própria PM e passou a ser denunciada por entidades de direitos humanos.
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