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04/10/2004 - 18h35

Depoimentos de familiares não esclarecem morte de bicheiro

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da Folha Online

Duas filhas e a mulher do bicheiro e patrono da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, Waldemir Paes Garcia, o Maninho, prestaram depoimento na tarde desta segunda-feira à Polícia Civil do Rio.

Segundo a polícia, nenhuma das informações fornecidas por elas acrescentou dados importantes à investigação do assassinato de Maninho, ocorrido no último dia 28, em Jacarepaguá (zona oeste do Rio).

Todas teriam dito aos policias da 41ª DP (Tanque) que a vítima não alterou sua rotina durante a semana que antecedeu sua morte e não mencionou nenhuma ameaça contra sua vida ou a existência de inimigos declarados.

Uma das filhas, que estava com Maninho na academia, minutos antes do crime, disse que soube da morte do pai por amigos que trabalham no estabelecimento e que, por isso, quando chegou ao local, ele já havia sido socorrido.

Ela também afirmou que os seguranças da vítima não costumavam acompanhá-la à academia.

Além disso, as três disseram que "desconheciam suas atividades profissionais". A polícia acredita que o crime tenha sido motivado por uma disputa pelo controle de máquinas caça-níqueis da região.

Crime

Maninho, que era presidente do Conselho Fiscal do Salgueiro, estava em uma moto quando foi baleado por ocupantes de um carro, por volta das 20h30 da última terça.

Ele chegou a ser levado para o Hospital Cardoso Fontes, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Em 1993, Maninho foi condenado com outros 13 bicheiros por formação de quadrilha.

Em 2002, ele foi condenado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) a pagar uma indenização de 1.500 salários mínimos e uma pensão mensal de 18 salários mínimos a Carlos Gustavo Santos Pinto, o Grelha.

O rapaz ficou paraplégico após ser baleado, em 1986, por um segurança do bicheiro. Na ocasião, Maninho teria desconfiado que o rapaz, ou amigos que estavam com ele, teriam olhado para sua namorada.

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