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26/10/2004
-
13h05
da Folha Online
A juíza titular da 4ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), Ely Amioka, vai ouvir nesta terça-feira as cinco vítimas de torturas praticadas por quatro policiais militares da cidade.
Adenilson Ramos, Admilson Viana de Lima, Sandro da Silva Serra e Wilson Russi Schilive são acusados de torturar cinco jovens --entre eles uma garota-- em uma base comunitária da PM, em fevereiro. Os policiais estão presos no presídio Romão Gomes, da Polícia Militar.
Eles tiveram a prisão preventiva decretada no dia 13 de agosto, a pedido do promotor Nelson dos Santos Pereira Júnior. Os quatro PMs foram ouvidos no último dia 1º e negaram as acusações de tortura.
A tortura teria como objetivo a confissão dos jovens, que supostamente integrariam uma quadrilha de ladrões de carro. Exames de corpo de delito identificaram lesões nos cinco jovens.
Suspeitos
Os cinco jovens passaram 112 dias na cadeia e tiveram a prisão relaxada. Eles foram apontados como os responsáveis pelo roubo do carro do soldado Wilson Russi Schilive. Ele estava de folga quando teria sido abordado pelos ladrões e disse na delegacia ter reconhecido os jovens.
Após o roubo do carro, o PM avisou colegas e desencadeou uma operação à procura dos ladrões.
Os cinco jovens --com idades entre 21 e 24 anos-- eram vizinhos no bairro Assunção, em São Bernardo. A base comunitária fica na praça Giovane Breda, também na região.
A ação dos policiais do 6º Batalhão virou alvo de investigação da Corregedoria da Polícia Judiciária de São Bernardo --órgão da Justiça-- e da própria PM e passou a ser denunciada por entidades de direitos humanos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre tortura policial
Leia o que já foi publicado sobre suspeitas envolvendo policiais
Justiça ouve vítimas de torturas praticadas por PMs
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A juíza titular da 4ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), Ely Amioka, vai ouvir nesta terça-feira as cinco vítimas de torturas praticadas por quatro policiais militares da cidade.
Adenilson Ramos, Admilson Viana de Lima, Sandro da Silva Serra e Wilson Russi Schilive são acusados de torturar cinco jovens --entre eles uma garota-- em uma base comunitária da PM, em fevereiro. Os policiais estão presos no presídio Romão Gomes, da Polícia Militar.
Eles tiveram a prisão preventiva decretada no dia 13 de agosto, a pedido do promotor Nelson dos Santos Pereira Júnior. Os quatro PMs foram ouvidos no último dia 1º e negaram as acusações de tortura.
A tortura teria como objetivo a confissão dos jovens, que supostamente integrariam uma quadrilha de ladrões de carro. Exames de corpo de delito identificaram lesões nos cinco jovens.
Suspeitos
Os cinco jovens passaram 112 dias na cadeia e tiveram a prisão relaxada. Eles foram apontados como os responsáveis pelo roubo do carro do soldado Wilson Russi Schilive. Ele estava de folga quando teria sido abordado pelos ladrões e disse na delegacia ter reconhecido os jovens.
Após o roubo do carro, o PM avisou colegas e desencadeou uma operação à procura dos ladrões.
Os cinco jovens --com idades entre 21 e 24 anos-- eram vizinhos no bairro Assunção, em São Bernardo. A base comunitária fica na praça Giovane Breda, também na região.
A ação dos policiais do 6º Batalhão virou alvo de investigação da Corregedoria da Polícia Judiciária de São Bernardo --órgão da Justiça-- e da própria PM e passou a ser denunciada por entidades de direitos humanos.
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